domingo, 24 de dezembro de 2006
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
sábado, 25 de novembro de 2006
terça-feira, 21 de novembro de 2006
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
considerações laborais
segunda-feira, 13 de novembro de 2006
quinta-feira, 9 de novembro de 2006
Isto há com cada Mona...
Dear Ms Santos,
I, Dr Mona Singh, am an International Medical Graduate from India. I write
to you to get information regarding the Ph.D course offered at The Imperial
College of London. I got your contact details off the school's official
website. I was hoping to get enrolled in the Fall 2007 Session of the
Ph.Dprogram.
I have completed my M.B.B.S [Bachelor of Medicine and Bachelor of Surgery-
obtained a 1st Division] from one of the top medical schools of
India-JIPMER, Pondicherry, and am currently preparing for my GRE exam (to be
taken mid November, 2006). I have already taken my TOEFL (293/300).
I have always been interested in research but my attempts towards achieving
a career in this field have slackened due to my lack of experience here in
India. I have gone through the website of the school and I was very
impressed by the ongoing research and the facilities available for students
such as myself, giving enough flexibility to realise long term plans.
Though, I do not have much formal experience in Research per se, I just
wanted to know what my chances would be in getting into this
program; whether I would have to have already done research before beginning
a Ph.D . in U.K and whether a tuition waiver would be provided to all
candidates as Financial Aid would be extremely important. I had completed
my M.B.B.S in 2004 and since then have worked for a year in Kolkata,
India in the Dept. of Gastroenterology. There, I carried out an Audit on the
'Caecal Intubation Rates Achieved at regular Colonoscopies' and had started
data collection on a project on 'Clinical Presentation of Vitamin B12
Deficieny'. Unfortunately, I had to leave it mid way as I had to travel to
the U.K to take my PLAB exams. I cleared both the steps with good grades and
started an Observership in Colorectal Surgery at the William Harvey
Hospital, Ashford. Sadly enough, the new VISA rules came into existence and
procurement of a job became very difficult. Presently, I am preparing for my
GRE.
I feel that one of the factors that might be considered 'borderline' in my
application would be a sound prior research experience.
I would be grateful if you could please help me out.
Hoping for a prompt and positive response, I do look forward to hearing from
you.
Kind Regards,
Mona Singh.
New Delhi, India.
quinta-feira, 2 de novembro de 2006
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
Poluição das grandes cidades
terça-feira, 26 de setembro de 2006
A prova de que esse "horóscopo" é uma granda tanga
Your Birthdate: July 7 |
You are an island. You don't need anyone else to make you happy. And though you see yourself as a loner, people are drawn to you. Deep and sensitive, you tend to impress others with your insights. You also tend to be psychic - so listen to that inner voice! Your strength: Your self sufficiency Your weakness: You despise authority Your power color: Maroon Your power symbol: Hammer Your power month: July |
entediado a este ponto...
Your Birthdate: July 22 |
You tend to be understated and under appreciated. You have a hidden force to do amazing things, doing them your own way. People may see you as strange and shy, but they know little. Your unconventional ways have more power than they (and even you) know. Your strength: Standing up for what you know is true Your weakness: You tend to be picky and rigid Your power color: Silver Your power symbol: Square Your power month: April |
sábado, 16 de setembro de 2006
domingo, 10 de setembro de 2006
boatos infundados?
entretanto, na rua da ginjeira já se preparam os primeiros autógrafos. a moçoila em questão terá mesmo dito: "sempre quis ter 1 segundo de fama desfocado". e ainda: "foi a minha primeira vez, mas fiquei maravilhada!!". e mais: "não hão-de haver costas mais conhecidas que as minhas!"
segunda-feira, 14 de agosto de 2006
Silwood Summer Ball
Aqui estou eu com o Roman, a Joana e o .... ah, não ma lembro (nunca me lembro dos nomes da malta...)
Como vêem, alguns optaram por ir muito bem vestidos... além de mim, só havia mais outra gaja mascarada. As outras todas boas e eu ali, com um ar de desgraçadinha, só com uma "bata" feita por mim e acompanhada por um gajo que mais parecia o zorro (mas que não era...). Tentem adivinhar qual é a minha personagem... pista: o senhor vestido de negro ao meu lado também faz parte do mesmo filme. Para mais pormenores consultem:
http://www.flickr.com/photos/stephencarlin/214282602/in/set-72157594235574274/
(aqui já ia com 1 taça de champanhe e 3 copinhos de vinho do porto em cima)
O pirata das Caraíbas, e eu a interpretar o meu papel com um ar super infeliz, como se não conseguisse aguentar até chegar à casa de banho.
Aqui está alguma malta que faz parte do meu grupinho... foi uma festa divertida, se bem que estes monos têm verginha de se mascarar e fazer figuras tristes enquanto dançam...
domingo, 13 de agosto de 2006
romance(???) na bela londres
tudo se passou na última 5ª feira. como todos vós sabeis, nesse dia houve mais uma alegada manobra de cariz terrorista que ameaçava salpicar o atlântico com o sangue dos inocentes (para os ocidentais. porcos infiéis para os fundamentalistas árabes. mas o sangue era o mesmo.). escusado será dizer que os jornalistas se atiraram a esta notícia que nem gato a bofe. talvez até com maior avidez e com mais baba a escorrer pelos cantos da boca. sim, porque se há animal que é limpinho, esse é o gato. até se dá ao trabalho de se lamber todo (até os tomates. não sei como é que conseguem. aposto que fazem sempre aquela carinha - perdão, focinho...- de quem está enojado antes de passar a língua pelos ditos. com a agravante de terem a língua áspera.) e de deitar cá para fora as bolas de pêlo.
nesse mesmo dia houve uma celebração a propósito do regresso da nossa summer student às terras do tio sam de onde veio há 2 meses e meio atrás. aliás, celebração é má palavra porque ela até é boa pessoa. festa? sim, lá terá que servir esta. a noite foi passada num excelente pub com cervejas belgas para todos os gostos. normais, com sabor a fruta (rasbagas, pêssego, cereja, entre outras. docinho, docinho...), com cheiro a mijo (provavelmente por terem quase 10% de álcool lá dentro), com cheiro a cultura de bactérias com um mês (também carregadinha de álcool), etc, etc.
depois das jolas, acompanhadas por um belo dum steak berga 500 vezes melhor que o dos arcos dourados, lá fomos metade de nós (porque o resto transformava-se em abóbora às 11 da noite) para um bar. a primeira tentativa foi infrutífera uma vez que o bar com mesas de snooker para onde queríamos ir estava a fechar. compreensível. afinal de contas eram 11 da noite numa 5ª feira. quem é que no seu perfeito juízo quereria jogar snooker a essa hora, quanto mais beber? depois de nos auto-flagelarmos por ter tão estúpida ideia, lá encontrámos um bar que estava aberto até às 4 da manhã. ui, rebeldes...
antes de chegar ao pó (aka dirt), ainda passámos à porta de outro bar que também estava aberto, onde um casalinho se entretia a simular o acto sexual num sofá. mal sabíamos que era o prelúdio para o que havia de vir. e agora que penso bem, se calhar não era só simulação...
adiante. chegados ao pó e munidos de mais uma bebida alcoólica, arranjámos uns lugarzinhos para nos sentarmos. e foi aí que tivémos a revelação da noite. afinal o romance não está morto como muita gente alvitra. está vivo e bem vivo. pelo menos no corpo e mente de um dos parolos perdão, senhores, que lá se encontrava. um menino que se encontrava num grupo de pessoas que muito provavelmente trabalha na city, num escritório onde ninguém fala com ninguém. só assim se explica que se estivesse a comportar como um animal perdão, verdadeiro romântico, no pub. alegremente saltitava de gaja em gaja, apalpando minuciosamente o nalguedo da vítima (de vítimas não tinham nada porque também andavam a rodar de gajo em gajo...). no meio de tanto romantismo, lá se atracou a uma delas que vestia uma mini-saia minúscula. e isso ele não achou bem. e vai daí decidiu tomar o assunto nas próprias mãos. literalmente. não contente com apalpar todo e qualquer cm cúbico do nalguedo da menina, decidiu mostrar-lhe que a saia era muito pequena e que a devia pôr mais para baixo e ser mais púdica. mas o facto de estar ébrio confundiu-lhe os movimentos e tentava puxar a saia por dentro. ou então estava mesmo a tentar pôr os dedos na rata da gaja e eu é que estou enganado. ó diabo! tu queres ver que ele não era nada romântico e o que queria era um bocado de fingering a 2 metros do balcão do bar, num sítio onde toda a gente via?
nah... não pode ser... tss, tss. mas que ideia é que me passou pela cabeça?
sábado, 5 de agosto de 2006
sábado, 22 de julho de 2006
sexta-feira, 14 de julho de 2006
quinta-feira, 13 de julho de 2006
STEP 1997-2006
Vou recordar para sempre o momento em que...
... quando chegava a casa cansado ou chateado, lá vinhas tu com as tuas graçolas para me veres sorrir,
... quando só para me fazeres a vontade, molhavas os pés no mar, esse local abominável,
... te vi pela primeira vez: a matulona (clarona!) pedrada de sono, refastelada depois de açambarcar o almoço à irmã enfezadita,
... eras sôfrega e aproveitavas cada refeição como se da última se tratasse,
... mostravas o teu ar meigo,
... estava sempre tudo bem. Nunca conheci ninguém com tão bom feitio,
... conquistaste a Maggie, essa selvagem a que ninguém conseguia chegar,
... trazias os ouriços para a tua cama como se fossem teus filhotes que acabaste por nunca ter...
Poderia enumerar um rol infinito de virtudes e demonstrações de amor, mas não quero fazer inveja à nossa espécie.
Cá fica a minha homenagem à minha companheira de 10 anos, a presença canina que ironicamente me tornou mais humano.
Obrigado 'Xutep'
Até um dia :)
sábado, 8 de julho de 2006
sexta-feira, 7 de julho de 2006
domingo, 11 de junho de 2006
"Sra Ana Margarida Coelho dos Santos é chamada ao balcão de embarque"
Depois de uma semana atribulada na Madeira, entre mesquinhices com dinheiros e aventuras com um jeep (em breve terei uma foto em que se vê eu a atravessar uma ribeira com o jeep), lá estava eu pronta para viajar de volta às Canárias.
Como vocês devem saber, utilizo armadilhas Malaise para apanhar os meus bichitos, e para as montar tinha uns tubos com cerca de 2 m. "Ah, isto não deve poder ir no avião", "mas eu vim das Canárias para cá com isto e não houve problema", "pois, mas devia ter avisado que trazia um volume tão grande". Ok, lá tive eu que esperar até que todas as pessoas embarcassem para saber se haveria espaço suficiente no avião para que os tubos pudessem ir até Gran Canária (onde fazia escala para depois seguir para Tenerife).
Estava eu entretida à espera que começasse o embarque e às tantas chamam-me. "Tudo bem, deve ser por causa dos tubos". Aparece uma hospedeira toda aflita, a dizer que tinha que ir rapidamente com ela à zona das malas (!!!). "Bem, isto dos tubos está a dar trabalho pra caramba".
Estava lá um xinhor policia, a passar as malas nos raios X, olha para mim um pouco admirado e pergunta-me "A senhora tem alguma arma na sua mala?", "Perdão?!!". "Ah, isso é uma picareta!"... "realmente agora que o diz, tem a forma de uma picareta, mas abra a mala so para confirmarmos". E efectivamente era uma picareta (que como muitas outras coisas se pode transformar rapidamente numa arma...).
E lá corri depressa para o avião porque estavam quase a sair.
Os tubos foram até Gran Canaria, mas chegaram noutro voo a Tenerife. Pelo menos a mala com a "arma" chegou no mesmo vôo...
Que será que terão pensado quando viram que eu viajei de Tenerife até Londres com um crânio de um cão na mala?
quinta-feira, 25 de maio de 2006
raivazinha, frustraçãozinha, ascozinho e cagar de alto para tudo isso
é por estas e por outras que ponho de lado situações incómodas como as dos próximos exemplos.
na semana passada, fui pedida em casamento. ah pois é... e não foi pela pessoa certa, mas por um colega de trabalho que culminou o seu assédio de nível um numa tentativa de diálogo de cortejamento que o tirasse da solidão que as centenas de kms até à esposa, em são tomé, tinham criado. mas isto sou eu a especular, porque a pergunta não tens mulher? foi adjectivada de ofensiva, já que a sua paixão era verdadeira desde o primeiro dia que me viu e a minha voz isto e aquilo e eu iluminava tudo por onde passava. ao fim de mês e meio de princesa, cheirosa e dona do seu coração, cansei-me e queixei-me. foi despedido. sim, sim. eu tenho este poder sobre o patronato. ou então não... servi meramente de gota de água. mas para ser sincera, eu nem queria nada disso, só que me desamparasse a loja, como lho cheguei a gritar. mas o nhurro só sabia perguntar se era pecado estar apaixonado... a minha caderneta acumula cromos destes e de facto que há uns meses que estava sem colar lá nenhum. este valeu 200 pontos.
na altura fiquei assustada, especialmente com interesses acerca da minha morada. mas agora que deixou de ser um problema, tornou-se num ápice numa insignificância e o asco deu lugar à indiferença.
há bocado as estrelas alinharam-se permitindo-me reabrir uma porta batida com força nos recônditos do recalcamento. e espantei-me como as emoções do que foi fechado em vácuo conseguem retornar tão intactas como no instante prévio a serem banidas. e surpreendi-me com a força da raiva que trazem consigo, a ponto de quase querer cuspir na sua causa. pelo menos com um claro desejo de ajuste de contas, uma chapadinha de luva branca. tudo isto com uma magnitude daquelas que ofusca a sensatez. até refrear, realizar que o mundo não é mesmo justo e com a ideia que mais tarde ou mais cedo aquilo que se faz, retorna à origem. é que não há princípios nem fins. só se começa uma vez e é fácil demais tropeçar nas próprias asneiras.
bem hajam, que eu já devia estar era a dormir...
sai um pastelinho de bacalhau...
segunda-feira, 8 de maio de 2006
quando se pensa...
não bastavam os roadkills de 5 em 5 semanas, a sujidade que se acumula a uma velocidade maior do que se a casa estivesse vazia, e outras tantas pérolas, ontem atingiu-se um novo fundo.
para não variar, alguns dos meus flatmates chegaram a casa a horas tardias e num estado alcoolizado (não dos piores, mas pelos vistos isso não interessa nada). estava eu muito bem à espera de poder usar o WC para poder (finalmente) ir dormir, quando o inesperado acontece...
eis senão quando, a porta do WC abre-se e sai de lá uma das minhas flatmates em todo o seu esplendor, i.e., da forma que a cegonha a carregou desde paris até à austrália. e com o ar mais casual do mundo. talvez porque a carraspana era tanta que, se calhar, pensava que ainda tinha a roupa vestida.
fazendo os possíveis para a olhar nos olhos (por forma a não ficar ainda mais traumatizado...), lá respondi ao cumprimento de boas noites e surripiei-me para dentro do WC pensando: "e nós... tudo bem...". é por estas e por outras que faço os possíveis para não beber como se não houvesse amanhã. ela ainda se pode dar ao luxo de se passear nua pela casa. já eu, sabe deus...
mais uma prova que a minha casa é uma animação. e que a minha flatmate não é uma verdadeira loura porque "os colarinhos e os punhos não condiziam..." (tradução à letra duma frase osga...)
sai um pastelinho de bacalhau...
quarta-feira, 3 de maio de 2006
lucky number seven
uma coisa é certa, animação não falta. mas é bom que arranjem casa depressa, senão qualquer dia há mortes...
sai um pastelinho de bacalhau...
terça-feira, 2 de maio de 2006
ah e tal, o vegetariano - parte ii
para além de um ritmo de trabalho que cura qualquer crise narcísica de desequilíbrio hormonal - porque às vezes nem tempo tinha para ir osmorregular na altura precisa e exacta da necessidade - contacta-se com um mundo totalmente diferente de pessoas, que entre si são elas próprias bem díspares entre si. do passado do juízo ao janado, passando pelo ilegal que foge para não mais aparecer ou pelo tarado meio contido, onde entropia e perpendicular podem ser termos demasiado complexos para serem entendidos, ou as piadas de duplo sentido parecem cair sempre num saco roto, o que me leva a pensar se sou eu que tenho a mente desviada, porque não eram para ser vistas na dubiedade, ou se simplesmente quem ouve não compreende.
trouxe recuerdos: incontáveis cortes nas mãos, que o sumo das limas ou o álcool de limpar talheres insistiam em assinalar, uns salpicos de queimadura de água fervente na barriga, derrames mais acentuados nas pernas e um pacotinho de tisana da felicidade, cortesia dos patrões, que me encheram de bajulações no último dia de trabalho - oficial. que ontem ainda tive que lá ir desenrascar a malta, que a despenteada e desfraldada era realmente eficaz no bar, facto provado pela quantidade inominável de condecorações obtidas na camisa ao fim de cada turno.
mas trouxe algo mais comigo. depois da fase dos pesadelos com detalhes do trabalho e crises de insónia em que só me apeteceu dizer, não volto cá mais, cresci para um estádio mais pacificado comigo e com o meio; enterrei a angústia longe dos meus dias e com ela foi a pressa das coisas e o receio de uma data de pormenores, como se alguma coisa se tivesse tornado mais sólida cá dentro. não sei como dizer isto de forma mais compreensível, mas é como se tivesse passado algum tipo de teste, ou apenas obtido um pouco de sucesso reconhecido num curto intervalo de tempo, que compensasse os meses de (in)actividade idiota e inútil.
balanço - bastante positivo :)
p.s.: a parte um ficou nos acessos recônditos da minha massa cinzenta, pelo que lamento que o título desta posta faça apenas sentido na minha percepção.
sai um pastelinho de bacalhau...
quarta-feira, 19 de abril de 2006
Imaginem lá isto
Imagine there's no heaven,
It's easy if you try,
No hell below us,
Above us only sky,
Imagine all the people
living for today...
Imagine there's no countries,
It isnt hard to do,
Nothing to kill or die for,
No religion too,
Imagine all the people
living life in peace...
Imagine no possesions,
I wonder if you can,
No need for greed or hunger,
A brotherhood of man,
Imagine all the people
Sharing all the world...
You may say Im a dreamer,
but Im not the only one,
I hope some day you'll join us,
And the world will live as one.
terça-feira, 4 de abril de 2006
Afinal não somos os únicos com histórias do arco da velha!
Só tenho um conselho: quando pensarem em vir-me visitar (se é que algum dia isso vai acontecer) evitem o fim do mês...
sábado, 1 de abril de 2006
A minha ascenção para a fama
Estive sim na campanha eleitoral dessa figura mítica Lopes da Silva. Já devem saber a quem me refiro se têm acompanhado os serões de sexta-feira. Um legado trazido da sic bués mas que mantém o mesmo nível de (in)sanidade mental neste oásis de estupidificação saloia que povoa a televisão portuguesa... e arrisco mesmo mundial.
Bem, sem mais divagações deixo-vos a prova da minha excelente prestação artística, muito louvada pelos próprios autores/artistas do Gato Fedorento. Só têm que esperar um bocadinho... Bocadinho!... Bocadinho!!... e lá estarei eu... no meio da pitalhada acabadinhos de se baladarem às aulas do secundário.
-E que estavas tu lá a fazer?-perguntam vocês meus amigos. Não sei, respondo-vos eu.
http://www.youtube.com/watch?v=jDXSUqdVz5c&search=gato%20fedorento
quinta-feira, 16 de março de 2006
Publicidade
decidi-me juntar ao mundo bloggista e criar o meu próprio blog, por isso se quiserem ir visitar-me de deixar comentários (mesmo que sejam maldosos, mas não muito) estejam à vontade. Aqui fica o site:
http://agnesemleiden.blogspot.com
Um bem haja... e espero pela vossa visita
sai um pastelinho de bacalhau...
segunda-feira, 6 de março de 2006
"Ninguém te pode dizer o que fazer agora"
Da última vez que falámos sobre isto concordaste comigo, há bons e maus momentos. E mesmo depois de alturas terríveis depreendemo-nos com outras surpreendentemente agradáveis e conseguimos acreditar que vale a pena continuar. E eu pedi-te, quando voltares a estar em baixo, telefona-me, avisa-nos. Mas tu não quiseste. Sinto uma tristeza inexplicável, ainda te ouço a rir, a dizer disparates e a beber chocolate quente na esplanada. Mas sinto também uma revolta enorme por nem um adeus nos teres dito. Acho que éramos mais do que amigos para o cafézinho e para a palhaçada.
Queria tanto perguntar-te porquê. Quem me dera compreender. Compreendi que tinhas o teu mundo, protegido por muralhas fortes que só por momentos abrias os ferrolhos e nos deixavas espreitar. Compreendi a tua ânsia em que nós abríssemos os nossos ferrolhos e te deixássemos entrar. Será que não deixámos o suficiente?
E todos os teus projectos? E todos os nossos projectos e viagens e passeios e cafés? Ou um mero telefonema?
Tinhas todo o direito de tomar a vida com as tuas mãos, mas deixaste-me um vazio. E em tantos outros que se calhar nunca imaginaste. Terias esse direito?
É a minha perspectiva egoísta de ver o que aconteceu. Mas vou ter muitas saudades tuas. E embora saiba que estarás muitas vezes presente pois faremos questão que estejas, tenho mágoa que não tivéssemos podido chegar-te de outra maneira.
Acho que agora estás em paz. Talvez fosse o que sempre procuraste. Aqui é tudo demasiadamente tumultoso e efémero mas ao mesmo tempo tão enriquecedor e desafiante. Mas claro, depende da perspectiva que queremos adoptar.
Ficará o vazio...
terça-feira, 14 de fevereiro de 2006
Hoje algo mais triste...
'O mundo é todos'... Será?
Ao que parece poucos são os que por bandas do ocidente quererem ajudar a resolver.
Entretanto milhares morrem por dia.
http://www.youtube.com/watch?v=0bqn5l1CBI0
domingo, 12 de fevereiro de 2006
consideraçoes musicais
sai um pastelinho de bacalhau...
domingo, 29 de janeiro de 2006
neve!!!
nevou aqui, naquela bela localidade, e no planeta da raites :D
as pessoas ficam tão contentes, que o motorista do autocarro nem me cobrou bilhete =D
sai um pastelinho de bacalhau...
quinta-feira, 26 de janeiro de 2006
Desgraceiras de Natal
Que bem que sabe a cervejinha!
terça-feira, 24 de janeiro de 2006
o que se aprende na tv...
o.O
edit:
o tema deste programa era o tamanho importa?
curiosamente (ou então não...), as pessoas que responderam nas entrevistas ou as que estavam no público disseram, na sua grandessíssima maioria, que não.
aqueles que responderam de casa, sem dar a cara... a maioria tendia para o sim. mas consolem-se... a maioria era assim pouco maior que a do cavaco para a presidência...
sai um pastelinho de bacalhau...
segunda-feira, 23 de janeiro de 2006
onde é que se desliga?
ter demasiados dados para inserir num dado intervalo de tempo e fazê-lo a partir de casa, tem algumas regalias… como não ter que me levantar de madrugada para chegar ao posto de trabalho, poder trocar os olhos em filas de números minúsculos até o sol estar suficientemente quente para dar uma corrida, ou poder perder uns instantes a olhar para a televisão enquanto se bebe um cafezinho não expresso aquecido no microondas.
e quando se olha para a televisão, excluindo os momentos de entorpecimento cerebral resultantes do estupidamente lento decorrer das novelas, corre-se o risco de aprender qualquer coisa, especialmente quando, dos quatro canais disponíveis, se foca a atenção na (passo a publicidade) 2:.
hoje estava a dar um programa, julgo que diário, chamado tudo em família, no qual se debatia o parto humanizado. ora uma pessoa como eu, que quase petrifica de pânico à palavra parto, mas cuja fisiologia já relembra que o relógio biológico está realmente a dar horas, senta-se confortavelmente a absorver a informação para quando chegar o dia de vos presentear com uns sobrinhos… não se esqueçam de ir esperando sentados, que vida biólogo de férias forçadas é o que se sabe. pormenores.
pensava eu que, depois de ter assistido (duas vezes…) a um parto num documentário sobre o desenvolvimento fetal no supracitado canal televisivo (e ter quase chorado de medo nas duas), depois de ter partilhado os meus receios de mulher com outra, etc. etc., estaria já preparada para assimilar a informação com menos sangue a fugir-me da ponta dos dedinhos. bem, e a verdade é que durante o debate fui aprendendo umas coisinhas que conseguiram superar a reacção visceral a esse momento do ciclo de vida de uma fêmea. tanto, que nem me impressionou minimamente o facto de dizerem que a epidural, facilitando a tarefa da mãe, poderia ter algumas contra-indicações no bebé. em poucas palavras, o parto humanizado defende o bem-estar e protagonismo da mãe durante o nascimento, promovendo a presença de um acompanhante, que a mulher se mexa durante o processo, que reaja consoante o instinto lho indique, que escolha a posição do nascimento e que… la pièce de résistance… tenha voto na matéria na questão da episiotomia – vulgo, incisão cirúrgica no períneo com o objectivo de aumentar a abertura vaginal durante o parto, perineotomia é a incisão do períneo e episiotomia refere-se à incisão dos pudendos. com os anos, episiotomia tornou-se sinónimo de perineotomia.
pronto, tudo estragado. não na altura, que entretanto mudei de posto da sala para frente do pc, mas quando perguntei ao santo google mais coisinhas sobre o parto humanizado e me debrucei sobre esta última temática na forma de um pdf com origem na ordem dos médicos. não demorou duas páginas em oito antes de me darem uns calores insuportáveis até ficar só de camisa ao sabor dos 15 ou 16 graus que devem estar por aqui e começar a ver tudo turvo, com a cabeça a querer arremeter-se direitinha ao chão, numa espantosa quebra de tensão e quase devolução do almoço e café como a que, há uns meses, me valeu três semanas de perguntas acerca da criança que estaria para vir das minhas coleguinhas de hidroginástica fronteirense. estou em crer que mais umas linhas e realmente caía para o lado o.O…
em laia de conclusão e para que vocês me relembrem, ou uma carga de porrada, quando o discernimento mental se tiver escavacado nas libertações de oxitocina, que a menos que não haja realmente outra hipótese:
- não quero partos marcados para dois dias antes do sr. doutor ir de férias – filho meu há-de nascer quando estiver preparado;
- não quero cesarianas;
- não quero (aposto que esta deve ser a constatação que mais depressa vai à vida) analgésicos;
- não quero, de forma nenhuma, fórceps, ventosas ou episiotomias!;
- não quero ser obrigada a estar deitada de costas durante todo o processo;
- quero ter o(s) meu(s) filho(s) nos braços assim que nascerem;
- quero ter ou o pai do respectivo ou a minha mãe ou uma amiga (é daquelas coisas que acho que só saberei na altura) comigo durante todo o trabalho de parto.
e queria muito, muito conseguir apreender a informação que procuro, tanto pela curiosidade como pela noção de que há que vencer o medo, sem me dar uma coisinha má a cada tentativa…
by the way, dói tanto porque o parto humano é o que apresenta a relação céfalo-pélvica mais estreita da natureza.
sai um pastelinho de bacalhau...
sexta-feira, 20 de janeiro de 2006
pronto...
uma baleia no rio tamisa é coisa para ser comparada a um fenómeno do entroncamento. no mínimo, entra para a história. eu cá para mim, aposto que a baleia está farta de viver e decidiu pôr termo à própria vida. e que melhor sitio para o fazer que o belo do rio tamisa? não há melhor. com suas águas de castanho límpido (quiçá devido ao facto dos porcos dos osgas despejarem as águas residuais com todos os seus resíduos orgânicos - leia-se fezes e amigos... - para o rio), não há nada que lhe resista.
enquanto escrevo estas linhas, a baleia está já a ser atacada por um exército de pensos higiénicos usados, flanqueados por preservativos fora de prazo, usados e com esmegma e, ainda (ah! o saudoso 1,2,3 e a bota botilde, na altura em que o carlos cruz não passava dum pedófilo anónimo. ou melhor, celebridade pública mas pedófilo na anonimidade. ou será que é ao contrário? enfim...), ácidos corrosivos provenientes dos milhares de roadkills que, qual aranha em sua teia, se agarram com unhas e dentes (neste caso, com queratina e... mais qualquer coisa) a um qualquer ralo desta cidade linda em que me encontro.
com esta vos deixo. um saudoso bem-haja e obrigado por serem quem são
sai um pastelinho de bacalhau...
quinta-feira, 19 de janeiro de 2006
Billy Elliot
Só tenho uma palavra: espectacular!!
Eu que não sou grande adepto de musicois e bailados adorei este musicol. Baseado no filme homónimo de 2000 conta com a participação de um elenco fenomenal, cuja escala de idades deve andar ‘a volta dos 70 anos.
Não vou chatear com críticas e descrições fastidiosas. Quero só mesmo expressar o meu agrado e satisfação por ter ido ver esta obra-quase-prima. Com uma dinâmica avassaladora, conteúdo politico, excelente dramatização emocional (sem ser lamechas) e uma grande lição de vida.
Aos locais não percam. Aos que infelizmente não vivem na cidade mais cosmopolita culturalmente falando (passo a arrogância) europeia, quando cá vierem, dirijam-se ao Victoria Palace e comprei um bilhetinho. Vale bem as 25 pondas.
E amanha o menino vai fazer uma visitinha ‘a Escócia. Depois posto as novidades. E quem sabe se não tiro uma foto de kilt… e’ melhor não, não se vá ver qualquer coisa a mais…
segunda-feira, 16 de janeiro de 2006
Xocorro, eles andem ai...
Decidi ir passar este fim de semana a Londres, para ver se relaxava, e deparei-me com isto: aspirantes a punks, voodoo masters, dinossauros... até apareceram orsios e rinocirontes, mas eu salvei o Paulo mesmo a tempo...
A loucura começou numa festa de despedida de uma amiga do Hugo que vai passar 8 meses sozinha na Ásia (depois diz que tiveste azar e tens um andar novo...)... onde estavam os paizinhos e alguns amigos, mas ninguem que o Hugo conhecesse. Felizmente arranjamos a desculpa que tinhamos outra festa e acabamos em Stockwel.
No dia seguinte andei nas compritas com o Paulito pelo Ikea... depois fomos lanchar a casa do Huge (waffles com chocolate derretido, uhm) e tivemos o prazer de conhecer o "5 against 1"! À noite fomos a um jantar com mais 16 tugas e um belga, e alguns tiveram direito a prendinhas... o Hugo recebeu uma bela Voodoo doll e o Paulo uma coleira com espinhos, para que pudesse expressar o pitbull que tem dentro de si! E despues, disco... que diga-se de passagem era uma bela merda... estes osgas não sabem o que é diversão nocturna. Quem vai a Londres e não anda num night bus, então é porque não conheceu Londres! Oye, até deu para dormir uma soneca até casa!
No último dia fomos ao Natural History Museum, onde fomos atacados por um sem número de criaturas... devem saber que somos biólogos...
E pronto, foi um fim de semana bem passado, mas desta vez ninguém levitou, temos pena!
Em breve publicaremos uma canção sobre a canalhada... se pedirem com jeitinhos depois cantamo-la para vocês!
quarta-feira, 11 de janeiro de 2006
latest job... interviewed
para começar podia ter escolhido outro sítio que não uma delirante viagem de metro para recolher as primeiras amostras de texto e, especialmente, podia ter feito um esforço maior até encontrar o ecoponto mais próximo e libertar-me da carga plástica em formato meio litro que trago a passear comigo desde madrugada.
bem, enquadramentos de desconforto na execução da tarefa à parte, tenho a comunicar que encontrei um emprego. não um trabalho, que é excessivamente puxado, mas assim uma coisinha leve, que se realiza de vez em quando, e que tem a cobertura de chocolate de quebrar a rotina, já que cada encargo a desempenhar ocorre num local diferente... ora pois bem, de há uns dias para cá, sou entrevistada. é claro que também não pagam nem nada, mas também só tenho que cumprir o horário uma vez em cada ponto. tipo prova de orientação ou peddypaper, no qual há a imensa oportunidade de conhecer pessoas novas... os potenciais futuros patrões, claro, que os competidores vestem aquele ar circunspecto de rivalidade silenciosa e nem tugem nem mugem. francamente, não estou com por demais interesse em incrementar os conhecimentos, mas não evito a observação curiosa de le gôut des autres. do visual, por exemplo. é nestas alturas em que a ideia há muito enraizada de que os clássicos não são para mim toma proporções palpáveis só suplantadas pelo betinho look de matar baratas ao canto da sala.
depois, há nas entrevistas pormenores curiosos, como o concuros para a peta mais convincente de que este é, SEM DÚVIDA ALGUMA!!!, o trabalho / emprego / escravidão da minha vida em tom babado de sim, sr. presidente que lhe engraxava as botas com esta saliva que o ácido do estômago há-de degradar. ou as subtis questões para indagar se resistirás à tentação de correr atrás das saias de uma oportunidade de sonho daqueles tipo euromilhões na tua área de formação. pronto, é nesta que eu me estampo, com as minhas revolucionárias e pouco realistas ideias de que o mundo ainda pode ser mudado e no qual ainda não aprendi a dissimular as reais convicções em prol do vil metal. não é em vão que tdoso os psd's que conheço me acusam de ser bloquista. que infâmia... ainda assim, parece que o meu à vontade sorridente (não, não é da ganza que essa nunca funcionou lá muito bem no meu cérebro...) deixa boas recordações, pelo que não desanimo já.
by the way, até ao fim do mês tenho trabalho :) haja dados para inserir nos locais onde defendem bem os nossos interesses extra-concurso!
sai um pastelinho de bacalhau...
domingo, 8 de janeiro de 2006
Travadinha de Natal
Ok, podem-me acusar de egocentrismo, mas decidi por a minha imagem de levitação.
-Ah, és magro e tal!...
-Não, desculpa, levitei.
Cá fica a prova...