terça-feira, 21 de março de 2006

Loooira!

quinta-feira, 16 de março de 2006

Publicidade

Não sei se já repararam ou se já se deram conta, mas para os mais despistados aqui faço um anúncio:
decidi-me juntar ao mundo bloggista e criar o meu próprio blog, por isso se quiserem ir visitar-me de deixar comentários (mesmo que sejam maldosos, mas não muito) estejam à vontade. Aqui fica o site:
http://agnesemleiden.blogspot.com
Um bem haja... e espero pela vossa visita
sai um pastelinho de bacalhau...

segunda-feira, 6 de março de 2006

"Ninguém te pode dizer o que fazer agora"

É dificil começar. Tenho vontade de começar com porquê?, mas sei que não tenho direito de fazer esta pergunta. Foi uma decisão tua e respeito-a. Gostava que me explicasses porque preferiste tu planeá-la em vez de dizeres algo, a mim, a algum de nós, a alguém em quem confiasses...
Da última vez que falámos sobre isto concordaste comigo, há bons e maus momentos. E mesmo depois de alturas terríveis depreendemo-nos com outras surpreendentemente agradáveis e conseguimos acreditar que vale a pena continuar. E eu pedi-te, quando voltares a estar em baixo, telefona-me, avisa-nos. Mas tu não quiseste. Sinto uma tristeza inexplicável, ainda te ouço a rir, a dizer disparates e a beber chocolate quente na esplanada. Mas sinto também uma revolta enorme por nem um adeus nos teres dito. Acho que éramos mais do que amigos para o cafézinho e para a palhaçada.
Queria tanto perguntar-te porquê. Quem me dera compreender. Compreendi que tinhas o teu mundo, protegido por muralhas fortes que só por momentos abrias os ferrolhos e nos deixavas espreitar. Compreendi a tua ânsia em que nós abríssemos os nossos ferrolhos e te deixássemos entrar. Será que não deixámos o suficiente?
E todos os teus projectos? E todos os nossos projectos e viagens e passeios e cafés? Ou um mero telefonema?
Tinhas todo o direito de tomar a vida com as tuas mãos, mas deixaste-me um vazio. E em tantos outros que se calhar nunca imaginaste. Terias esse direito?
É a minha perspectiva egoísta de ver o que aconteceu. Mas vou ter muitas saudades tuas. E embora saiba que estarás muitas vezes presente pois faremos questão que estejas, tenho mágoa que não tivéssemos podido chegar-te de outra maneira.
Acho que agora estás em paz. Talvez fosse o que sempre procuraste. Aqui é tudo demasiadamente tumultoso e efémero mas ao mesmo tempo tão enriquecedor e desafiante. Mas claro, depende da perspectiva que queremos adoptar.
Ficará o vazio...