sábado, 28 de agosto de 2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Estas coisas fazem-me lembrar porque decidi ser biologa

Descoberto animal-planta capaz de produzir clorofila

Os cientistas descobriram finalmente o que permite à lesma marinha Elysia chlorotica realizar a fotossíntese. Ao contrário do que se pensava o animal não depende da ingestão contínua de algas para obter a clorofila de que necessita porque já integrou os genes que lhe permitem produzi-la directamente.

A lesma marinha Elysia chlorotica, que habita os sapais da costa Este dos EUA, é um animal com forma de folha que é capaz de produzir alimento através da captação de luz solar, um mecanismo característico das plantas e denominado fotossíntese . Aparentemente este animal-planta alimenta-se de algas do género Vaucheria adquirindo os seus cloroplastos – estruturas que alojam os componentes essenciais à fotossíntese - e alguns genes.

Até agora pensava-se que a clorofila adicional necessária ao funcionamento dos cloroplastos era acumulada por ingestão das algas, mas investigadores da Universidade do Sul da Florida descobriram que a lesma marinha produz a sua própria clorofila porque já integrou os genes das algas de que se alimenta.

Os cientistas utilizaram lesmas que não se alimentavam há cinco meses e forneceram-lhes aminoácidos com carbono radioactivo expondo de seguida os animais à luz solar, após o que detectaram a presença de clorofila a radioactiva.

Existem outros animais, como os corais, que aproveitam os produtos da fotossíntese ao alojar microorganismos no seu sistema digestivo, mas estas lesmas marinhas vão mais longe ao adquirir a capacidade de realizar a fotossíntese de forma autónoma depois de ingerir a primeira refeição de algas, após a qual não necessitam de se alimentar até ao fim da vida.

http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&exmenuid=76&bl=1&cid=13990

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O lobby farmacêutico no seu melhor

Vacinação contra a gripe será gratuita até 2012 para grupos de risco
15h51m

A vacina contra a gripe sazonal para o próximo ano contém o vírus H1N1 e vai se administrada pela primeira vez de forma gratuita a grupos mais vulneráveis. É uma "oportunidade" para escoar as vacinas da gripe A adquiridas, cujos lotes em excesso foram alvo de renegociação.


Vacinação contra a gripe será gratuita até 2012 para grupos de risco
Ministra da Saúde e Francisco George, da Direcção-Geral da Saúde



O anúncio foi feito hoje, quarta-feira, pela ministra da Saúde, Ana Jorge, numa conferência de imprensa, em Lisboa, durante a qual explicou que esta "estratégia inovadora" vai aumentar a cobertura de vacinação.

Sabendo que na próxima época os principais vírus em circulação serão o H1N1, o H3N2 e o B, a estratégia de vacinação será desenvolvida a dois níveis: por um lado, a habitual vacina trivalente que engloba estas três estirpes; por outro, uma vacina monovalente só com o vírus H1N1da gripe A.

A recomendação do Ministério da Saúde é no sentido de que todas as pessoas com indicação para fazer a vacina sazonal a façam e as restantes devem vacinar-se com a monovalente, embora tal não seja necessário no caso de quem já tenha recebido esta vacina.

A grande novidade é que pela primeira vez um dos grupos de cidadãos com risco acrescido de desenvolver complicações resultantes da infecção gripal vai poder ser vacinado contra a gripe sazonal de forma gratuita.

"A partir do próximo Outono, as pessoas residentes em lares ou internadas em unidades de cuidados continuados, os beneficiários do Complemento Solidário do Idoso e os profissionais de saúde a prestar serviço nas unidades de cuidados de saúde primários e nos hospitais vão receber gratuitamente a vacina trivalente", disse Ana Jorge.

A vacina será disponibilizada nos próximos três anos através das Administrações Regionais de Saúde, dos centros de saúde, das unidades de saúde familiar e nos hospitais para os profissionais de saúde.

Vacinar 75% dos idosos

Esta estratégia beneficia da "oportunidade" gerada com os milhares de vacinas contra a gripe A adquiridas pelo Estado português e que não foram utilizadas.

A tutela decidiu assim negociar a troca da vacina pandémica pelas 330 mil unidades da vacina trivalente em três anos consecutivos (990 mil unidades ao todo), com o objectivo de aumentar de 50% para 75% a proporção de pessoas com mais de 65 anos vacinadas.

Tendo em conta as indicações da Organização Mundial de Saúde, que apontam para mais de 50% da actividade gripal ser determinada pelo H1N1, a tutela decidiu manter a campanha de vacinação contra a gripe A para todas as pessoas com mais de seis meses que não tenham indicação para receber a vacina trivalente.

Renegociação permitiu poupar 15 milhões

Questionada pelos jornalistas sobre a quantidade de vacinas pandémicas compradas, as utilizadas e o dinheiro envolvido, Ana Jorge explicou que inicialmente foram encomendados seis milhões de doses de vacina - no valor de 45 milhões de euros - que se vieram a revelar excessivas.

Assim, o Estado português negociou e conseguiu anular a vinda de dois milhões, o que representou uma poupança de 15 milhões de euros.

Dos restantes quatro milhões, metade é necessária para vacinar contra a gripe A (770 mil já foram administradas). Dos outros dois milhões, cerca de um milhão foi transformado na vacina sazonal, enquanto que o outro milhão continua por negociar, o que representa 7,5 milhões de euros por negociar.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Já decidi! Vou votar neste

Não pode ser pior do que os que temos por cá




Quem quiser tradução: