sexta-feira, 24 de junho de 2005

ah! a maravilhosa internet...

serve esta para vos espicaçar a curiosidade e para que se apercebam (mais uma vez) o quão perdida está a humanidade.
isto tudo porque os (poucos) gatos-pingados que vão parar ao meu humilde (e desinteressante) blog vão com segundas intenções que fariam corar a mais devassa das meninas de montra de Amsterdão.

como devem calcular, a maior parte deles vai à procura de sex[abro aqui um parêntesis importante. não é que o meu blog tenha referências explícitas a sexo (quanto a implícitas não comento...), nem tão pouco (muitas) caralhadas e afins. tem sim palavras chave espalhadas nos recantos mais escuros do servidor que, quando amarfanhadas por um qualquer motor de busca (o google parece ser o mais perverso), se transformam numa verdadeira novela erotico-sado-maso-porno-insira a sua perversão preferida aqui. fica a ressalva]o. coitadinhos, vêm mesmo ao engano.

bem que procuram fotos de gajas nuas, amadoras, sexo em grupo, etcs e outros que tais e não levam nada disso. já sabem, se quiserem aumentar o sucesso de vosso site votado ao abandono, é só fazer isto que fiz mesmo agora. espera aí, toma lá um sexo anal e uns facials para complementar bem a coisa. parecendo que não só mesmo nós é que nos damos ao trabalho de ver isto.

como é que havemos de conquistar o mundo?? (já me esquecia...) caralho!!


sai um pastelinho de bacalhau...

segunda-feira, 20 de junho de 2005

Hugo e os roedores (Parte CDXLII)

Ora cá estou!
E’ verdade. Ainda estou vivo e escrevo neste blog. Desta vez deixo-vos o meu relato com os roedores desta cidade. Depois de tudo o que passei com ratos parece que a saga teima em continuar. Deslarguem-me!! Já me redimi! Soltei a rata-d’ água!! Enfim, passo a explicar.
Embora vivesse numa pocilga estudantil com alarmes de incêndio a soar repetidamente pela noite fora, varias vezes por semana, que era para não me desabituar, o certo é que esta residência era uma mansão situada a escassas yards de St James’s Park. Um belo parque citadino mas repleto da mais extraordinária fauna exótica mais ou menos domesticada. Entre a qual se incluía o belo do esquilo cinzento.
Ora numa das minhas corridas (mais ou menos diárias) encontrei um casal a dar comida a um destes seus habitantes. O esquilo porem quando me viu a aproximar apanhou um susto e desatou a correr. No entanto, com o seu diminuto cérebro sciurideo, embateu violentamente no meu sapato e ficou estendido no chão durante alguns segundos.
Numa outra incursão decidi levar umas quantas nozes para me redimir do sucedido. Lá encontrei um sitio com uns quantos esquilos e estendi a mão. Vieram alguns e apareceu por entre os arbustos um outro.
-Olha coitadinho, não tem cauda. Toma lá uma noz!
Quando ele se aproximou é que reparei que não era bem um esquilo, era mais uma ratazana afoita. Dasse!!
Mas o ex-libris foi mesmo a historia que me rendeu o epíteto de PERVERT!!
Ora estava eu a voltar da faculdade e decidi passar pelo parque porque levava umas amêndoas no bolso. Esta historia fica melhor se a traduzirem para inglês. O que eu não o farei porque a minha religião não o permite.
Como estava dizer, estava eu perto de uma arvore no parque quando avisto um esquilo. Desta vez era mesmo um esquilo!
-B’chinho, b’chinho! - chamei eu.
Este era muito simpático e sentou-se na minha perna a comer as minhas amêndoas (podem começar a traduzir se quiserem!).
Qual não foi o meu espanto quando reparo que o desgraçado tinha uma espécie de quisto no peito.
-Ah coitadinho. Toma lá mais umas amêndoas.
E comecei a tentar ver se o quisto seria maligno. Sim porque eu foi voluntário durante vários anos no Centro de Recuperação de Monsanto.
Maligno não era, mas que era grande era.
-Olha e tem outro igual no lado esquerdo. Ups…..

terça-feira, 14 de junho de 2005

Vida de peixe

sai um pastelinho de bacalhau...

Bem... como eu nao tenho mesmo mais nada para contar... que valha a pena... continuo com os meus diarios de peixe.

Pis este belo domingo o meu orientador vei por os peixinhos a acasalar. E perguntam voces... por como? Pois eles estam sempre juntos no aquario e o q nos fazemos e por uma rede entre os peixitos e o fim do aquario, para que eles nao comam os ovos quando so puserem. (Estes peixes sao mesmo muito burros!).

Pois o caro senhor pos as redes tao bem postas que eu nao tive ovos (buaaaaaaaaaaa). Redes a tocarem no fundo=peixes sugarem ovos para comer. Redes mal vedadas=peixes livremente no aquario=ovos comidos.

Moral da historia:o meu orientador so e bom para as politiquices, porque no que se trata de trabalho experimental vai la vai!

Bem haja!

segunda-feira, 13 de junho de 2005

o meu WC dava um zoo...

no espírito do pastelinho anterior e enquanto espero que o trabalho me bata à porta outra vez, deixo-vos umas breves palavras susceptíveis de chocar os mais impressionáveis.
a esta altura estarão vós a perguntar "mas que raio de título?", enquanto conjecturam "lá vem este palhaço com histórias que não interessam nem ao menino Jesus, e capazes de levar ao suicídio a mais paciente das alminhas que vagueia neste calhau à Via Láctea plantado". não querendo maçar-vos em demasia, aqui fica a bela da história. até teria piada se não fosse verdade, ou se tivesse acontecido a outro. como é a mim, não consigo alcançar o humor desta situação.

é certo e sabido que os osgas não primam pela higiene. para tal, basta ir a um qualquer WC público para constatar uma de duas coisas (aliás três...): ou não têm pontaria, ou são uns valentes porcos, ou defecam e urinam (não quis dizer cagam e mijam porque afinal de contas isto é um blog sério) de olhos fechados. pessoalmente, eu voto na última. portanto, esta introdução toda para chegar ao busílis da questão. o meu WC em casa. flatshare a quanto obrigas, de 5 em 5 semanas calha aqui ao "Batatinha" limpar o WC. ora, uma das tarefas que está descrita na merda do papel que ninguém parece ler, é remover o pelume que está nos ralos. lavatório, tudo muito bem, direitinho, nunca há nada. já quando chegamos à banheira, o caso muda de figura. palpita-me que serei o único habitante daquela casa que se dá ao trabalho de retirar o pelume. doutra forma é impossível que sempre que limpo a merda da casa de banho saia um magnífico "roadkill" do ralo. um verdadeiro micromamífero, maior que muita ratazana que anda pelas ruas de Londres. felizmente não tem dentinhos, senão bem que me arrancava um dedo ou o narizinho vermelho...

bom, espero ter feito uma descrição suficientemente gráfica para vos deixar enojados. se tivesse uma máquina digital e não tivesse as mãos ocupadas durante o processo de armadilhagem (uma com o bicho, a outra a evitar o vómito) deixaria um recuerdo visual. assim sendo, fico por aqui...

sai um pastelinho de bacalhau...

quarta-feira, 8 de junho de 2005

tééééééédiiiioooooooooooooo

é verdade... estou careca, verde, marreca, roxa às bolinhas postulentas prestes a rebentar de tédio... e férias só lá para novembro, de preferência para os trópicos, para beber águas de coco melhores (espera-se) que a única que tive a ideia tresloucada de provar...

para começar bem o dia meti no juízo que havia de vir de chinelos para o local que trabalho, porque me estou pouco marimbando para o que os outros pensam e porque a qualidade das minhas tarefas não depende do que trago vestido. ou melhor, até posso por a coisa na partir do prisma quanto maior o conforto, melhor o desempenho. até à data ninguém me moeu o juízo. amanhã repito a dose.

vocês sabem o quanto eu adooooooooooooooooooro que me pisem o meu prezado espaço. pois é, mas parece que há aqui certos e determinados elementos que têm necessidade de o pisar. ora hoje o dia de trabalho começou assim:
certo e determinado elemento:
- tu assim [com os óculos a meio do nariz] pareces o mário soares. - e toca de dar calduço na menina.
eu:
- e isso é para eles descerem ainda mais? - podem imaginar a quantidade de doçura que este comentário perspira...
certo e determinado elemento:
- epá desculpa! tu começas o dia logo mal disposta! para a próxima dou na testa para eles subirem! desculpa lá, fogo. - ou qualquer coisa do género.
acho piada. não me respeitam o espaço e querem sorrisos e meiguices. era só o que mais me faltava.

horas mais tarde:
eu:
-então, já te passou a má disposição?
certo e determinado elemento:
- a mim? - blah blah que não consigo reproduzir.
eu:
- quando fazem coisas que não gosto, reajo.
certo e determinado elemento:
- se eu não te conhecesse...
eu:
- eu estou aqui há 4 meses, achas que me conheces? - para com os meus botões, nem que estivesse aqui há um ano...
certo e determinado elemento:
- já estou a ficar com medo - e uma qualquer referência ao diabo.

o.O

já não me bastava o tipo que deu porrada no presidente e que tem fama de exibicionista no jardim e de fazer chamadas para as senhoras aqui da terra gostar muito de mim, um taxista demasiado solícito que olha demais na piscina e me oferece boleia porque está com cara de que vai chover (- deixe lá, não é preciso - sorriso amarelo aka desampara-me a loja!), o semi avariado da piscina que consegue entremear uma conversa com um comentário qualquer que nunca apanho e que tem uma má impressão, à partida, dos biólogos, mas que me conta a vida toda, o engenheiro cá do sítio que me moi o juízo por tudo o que se lembra (estou sempre a levar na cornadura, mas não soa a maldoso), e vêm-me este caramelo f****-me o juízo...

sai um pastelinho de bacalhau...

domingo, 5 de junho de 2005

Portugal no seu melhor!

Fui ao Alentejo. O Alentejo é um sítio giro, fica para lá do Tejo antes de Espanha. Espanha é aquele sítio onde se compram caramelos, daqueles que se colam aos dentes, porque os Werther’s vêm da Alemanha, que é um bocado mais longe.

Como eu estava a dizer, o Alentejo é um sitio giro e como todo o sitio que se preze tem um sucursal canalhona, sim porque nós qualquer dia temos um império maior que a caixa geral de depósitos. Mas isto já não tem nada a ver com o meu passeio.

Estive numa terrinha que se chama Portagem, ali para os lados de Marvão. Chama-se Portagem porque tem lá uma ponte romana e no tempo dos romanos era preciso pagar portagem para lá passar. Felizmente, os romanos foram-se embora ou morreram todos, e então eu pude passar a ponte sem pagar, isto é uma afirmação muito sovina, mas os tempos estão maus.

Isto tudo para agora chegar à parte importante, atenção, rufam os tambores, pronto, já podem parar!

E eis que surge a pergunta, mas afinal o que é que havia lá na terrinha?!

Pois é, à beira rio plantado estava um grupo de tugas a fazer o seu belo piquenique!

Ah pois é, desenganem-se, mas o verdadeiro espírito do piquenique tuga ainda existe, com o grelhador para assar a febra e a entremeada, os garrafões de tinto e as geleiras. Não tive oportunidade de ver quais eram os restantes petiscos, mas arrisco no arroz de frango e nos pastelinhos de bacalhau. As senhoras trajavam de negro, que cai sempre bem num dia soalheiro com o termómetro a chegar aos 30ºC, e usavam panamás na cabeça. Alguns homens tinham bigode, alguns usavam chapéu, o senhor de serviço ao grelhador tinha um avental branco, isto espantou-me, uma t-shirt branca toda gordurosa é sempre mais fashion. Resta dizer que a camioneta da excursão ficou do lado de cá do rio.

Para completar o roteiro turístico, a piada de local em questão é que tem uma espécie de piscina fluvial, no rio Sever, a água é gelada, como toda a água corrente deve ser, por isso podem lá ir, que eu recomendo. Para quem não gostar de febras e vinho tinto, ouvi dizer que ali bem perto, mas do lado espanhol, hay una piscina como esto pero donde nuestros hermanos piquenicam (bela palavrinha) paella!

sai um pastelinho de bacalhau...

quinta-feira, 2 de junho de 2005

Vida de cientista

Ter ou nao ter jeito para a ciencia

Como alguns de voces sabem eu tenho como companheira de estagio uma tuga de Braga e entre nos as duas ca nos vamos amanhando com a ciencia, o problema parece ser que os peixes estao todos contra nos. Parece que tudo nos acontece... desde nao termos obinhoses para injectarmos... depois de injectados os obinhoses morrem todos.... ou durante a injeccao matamos nos mais uns quantos... partimos agilhas aos magotes.... ou elas partem-se sozinhas.... O milagre parece ser que conseguimos realmente obter alguns resultados.
Ate ao momento conseguimos criar peixes sem olhos, sem cabeca, sem cerebro, com coracoes XL, sem cauda, com caudas em L e muito mais.
Por isso digam la se temos ou nao jeito para a ciencia ;) !

Ferias!!!

Ola moninos e moninas!

Ola criancas e nao criancas, meninos e moninas, adultos e graudos.
Por estas bandas onde o verao nao chega e o inverno parece ser eterno aceitam-se sugestoes para ferias. Locais soalheiros, onde o inverno se esqueca de aparecer.
E Portugal esta fora dos destinos de ferias, ja que os pais vieram todos de visita... agora esperam-se os amigos :p

Eu contar-vos ia o que tenho andado a fazer, mas tenho estado a ter muitas reaccoes negativas ao meu trabalho, desta gente que anda por terras holandesas, por isso se tiverem curiosidade e vontade de saber, perguntem...