sábado, 26 de fevereiro de 2005

os amaricanos, esses malucos...

pois pois cá estamos de novo. no final duma semana de neve (no início) e chuva (no fim e enquanto escrevo estas míseras palavrecas, quando comparadas com os épicos recentes...) em Londres. quero só partilhar convosco um pequeno pormenor que me foi revelado ontem. rufar de tambores... existem pessoas normais em Londres!!!! quer dizer, quando digo normais deve ler-se com um Q.I. compatível ao nosso e com uma idade mental tão baixa ou menor que a nossa. e, surpresa das surpresas, a maioria não é inglesa...

bom, é melhor contar as coisas como deve ser. isto tudo porque ontem houve uma festa aqui no instituto. "a propósito de quê?" perguntais vós, ó mentes inquiridoras. e eu digo-vos, porque um gajo que trabalhou cá durante 37 anos se reformou e fez 60 anos, tudo ao mesmo tempo. não podia ter melhor prenda de anos, pensam vocês. enganam-se redondamente, porque para além da festa, teve direito a banda ao vivo! não muito boa, diga-se, e com um reportório um bocado demodé, mas que fez as delícias dos (poucos) trabalhadores na faixa etária dos 50 aos "quando é que morres mesmo??". apesar de deverem muito ao talento, lá meteram ao bolso 100 pondas por duas horitas, mas essa é outra conversa...

dado o sucesso das festas do ICR, não é de espantar que às 8 da noite metade da festa estivesse no pub mais próximo. e foi aí que se deu a revelação! alguns dos rapazolas e raparigas do instituto juntaram-se e ficaram na palheta durante umas horitas. tiveram a triste ideia de ficar na rua, o que levou a que estivesse em risco de gelar o meu cu ao banco, caso não tivesse uma pint na mão em trânsito para a goela e estôgamo.
a conversa até começou de forma soft, mas cedo se encaminhou para um assunto recorrente em conversas tugas, o sexo! e não um sexo qualquer, o sexo com animais...

não entrando demasiado em pormenores, deixo-vos (em bullet points) os highlights da noite (se quiserem a estória toda terão que perguntar...):

a) Jerry Springer Opera e a frase musicada "three-nippled cousin fucker"
b) Anão careca com tubos no nariz e vaselina espalhada pela cabeça em Amesterdão
c) Gales, Escócia, Austrália e Nova Zelândia e o seu amor por ovelhas
d) A explicação acerca da atracção doentia dos lavradores por galochas
e) Americano que casou com uma égua, tendo regularmente relações sexuais com o bicho e, segundo ele, "the horse loves it. she really gets into it..." (um aparte, será que a égua sente alguma coisa??)

como podem constatar, ainda há esperança para os osgas... se bem que o grupo de convivas era constituído por nativos da Escócia, Austrália, Islândia, Grécia e Portugal...

enfim...

sai um pastelinho de bacalhau...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005

Água e mais água

sai um pastelinho de bacalhau...


E chove nos Açores!!! Eu sei que pode não parecer uma grande admiração, mas é que chove mesmo bem há 3 dias! Mas é que chove tanto que até os dias estão mais escuros.... parece que estamos numa série dos anos 50, ainda a preto e branco!
E o mais engraçado é que em Portugal (continental, claro, porque afinal isto ainda é Portugal, apesar deles terem um sotaque diferente) há seca! Porque não mandam o gado todo para os Açores, onde há chuvinha e relvinha para todos! Havia de ser bonito ver esta ilha com ainda mais vacas (que já não são poucas, de diferentes cores, tamanhos, numeros de soutiens...) e com mais merda por todo o lado....

Apeteceu-me partilhar isto com vocês, pois a minha sanidade mental está a esvair-se... talvez por causa destes dias deprimentes....

terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

O Épico - As pondas escocesas

Como o título indica, a posta que se segue é um épico, todos os épicos têm um herói, e depois o objectivo é glorificar os feitos e conquistas do herói. Neste caso, sou eu que mando, por isso, claro que o objectivo é diferente.

A história começa com o facto de, há tempos atrás, ter na minha posse libras escocesas, 3 notinhas apenas, para ser mais exacta. Pois é que eu sou assim muito viajada, só este ano já fui duas vezes a Oeiras e uma a Lisboa, e estou a pensar em armar-me em maluca e ir até Almada, mas isso é outro assunto. Adiante, as libras escocesas, são libras, são escocesas porque existem na Escócia e têm escrito Bank of Scotland, enquanto que as inglesas dizem Bank of England e vivem em Inglaterra, mas são todas libras e valem todas o mesmo. Esta última frase está um bocado repetitiva, mas ideia é mesmo essa, para ver se toda a gente percebe.

Na última tour canalhona a terras de sua majestade, o facto de eu possuir tais exemplares monetários, fez com que eu fosse alvo de calúnias, escárnio e comentários neste blog, por parte dos colegas canalhões. Isto deixou-me em profundo estado de tristeza, no entanto, não abandonei o meu propósito de usar as ditas pondas, e consegui!

Passo a descrever as diversas tentativas e casos bem sucedidos.

Tudo começou na máquina de bilhetes de metro, a máquina como é uma máquina, não as aceitou, mas eu tudo bem e continuei a tentar convencer o Paulo que podia usar as minhas notas, em vez do cartão, quando fosse comprar os bilhetes ao balcão. O Paulo revelou ter perdido todo o seu espírito canalhão quando proferiu frases do género: tudo menos isso! Eu tenho amor à vida! Não quero passar essa vergonha! Tenho filhos para criar!

E foi esta a primeira tentativa falhada…

De seguida, eu achei que o menino Huguinho podia tratar do assunto, no já lendário pub dos emigro-canalhões, qual não foi a minha surpresa quando tive de ouvir as seguintes frases: Tas mas é maluca! Eu não quero ir preso! Tenho uma reputação a manter! (Não sei o que é que ele queria dizer com a ultima frase… mas enfim).

Concluindo, os emigras são uns tenrinhos!

Posto isto, tratei eu do assunto! Trabalho rápido, indolor e sem deixar vestígios!

A nota de 5 ficou no restaurante vegetariano (gaja de fronteira, ias gostar!), misturada com mais outras. Tudo na boa, sem problemas. Não percebi foi porque é que, antes de pagarmos, o Hugo foi à casa de banho tirar o capachinho e por bigode à poirot e o Paulo saiu subtil e rapidamente pela porta fora a dizer “não deixem isso aí, eu tenho intenções de cá voltar”. Com isto tudo, a Sofes já não teve coragem de se fazer explodir, com o seu colete de bombista suicida, e lá continuámos a passear.

A nota de 20 gastei-a às compras com a Sofes, a senhora da loja olhou para mim sorridente e disse que só a aceitava a nota de a Sofes ficasse lá como caução, por mim tudo bem! Não têm visto a Sofes, pois não? Se calhar ainda lá está, amordaçada numa cave escura e tal… mas ela até gosta de Londres, por isso, estou descançada.

A última nota gastei-a a comprar chocolates para as meninas do laboratório, ah pois é, faz parte das regras do bunker. Neste caso, como já não tinha ninguém para ficar como caução, tive que correr uns três quarteirões à frente do rottweiler da dona da loja, mas nada de especial. O dia continuou solarengo, e lá voltei para a eurolandia acompanhada de uma caixa de after-eight gigante.

Isto ficou um bocado grande, mas épico que é épico, é assim!



sai um pastelinho de bacalhau...

não é só nos albergues para estranjas na terra dos osgas...

ah pois é! queriam ser originais nessas trocas e baldrocas de nomes no registo de entrada à la maison guinho needles, não queriam? ora então desenganem-se!
antes de mais não posso crer que ainda não tenham ingressado por essa gulodice culinária baptizada em honra do sr. zé do pipo... depois de verbalizar mentalmente cada um dos visitantes com tal epíteto, a minha escolha recai na camarada, amiga, palhaça e crítica de moda ministrial raites: raites à zé do pipo, que tal? olhem que supera aos pontos o raites com todos. e já que me remeto a esta ilustre canalhona, eu cá sugeria, como complemento aos pytimys, um envio de curriculum vitae para a residência oficial do nosso novo pm, com uma cartinha de motivação para consultadoria de fatiota. numa cara tão caricaturável como a do nosso sucedâneo de filósofo, um traje de soldado da rainha de copas é capaz de cair como uma luva.

mas adiante, que o propósito desta posta não é arranjar part-times ao pessoal. aqui neste ponto do mapa (segundo o route, esta terra é difícil de descobrir para caraças... e resume-se a uma bolita no mapa... ó júbilo...), mais concretamente no gtl (gabinete técnico local - isto até tem um nome pomposo...), chegou hoje um exemplar do jornal dos bombeiros. não porque se recebam aqui fontes de distracção das árduas sete horas de cumprimento de horário (mais pontuais à saída que à entrada, como já algures partilhei convosco), mas porque um caro colega é bombeiro (já viram a sorte das 'tas das velhas quando lhes der o achaque? o que vale é que não há lá nenhuma). ora nesse belo meio de divulgação noticiosa, o meu querido empregador e presidente adoptado pedro namorado lancha (que lembra a alguém daqui lasanha) vem rebaptizado como (e nós é que somos gulosos) pedro bolacha... só lhe faltava uma foto de casaco de pelúcia azul e um pacotito de chips ahoy nas mãozinhas e competia bastante bem com certa t-shirt existente em duplicado no sub-mundo canalhão.

uma boa noite para vocês que aqui já chove!

sai um pastelinho de bacalhau...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005

'tas da velhas, versão interior alentejano

ah pois é... eu qe até sou uma tipa pacífica e tal, já entrei em conflito psicológico com esses mitos da nossa sociedade: as 'tas das velhas...

não é que ontem, estava eu de janelame aberto a ver se o vapor de água em excesso existente no minha humilde habitação começava a secar (by the way, raites e sofes, exporto humidade), e começo a ouvir umas vozes perto demais, dado estar nos confins do meu retiro nocturno, vulgarmente conhecido por quarto. claro que fui espreitar, já que o espírito científico tem destas coisas... e, qual não é o meu espanto quando dou de caras com duas ou três madames (aka 'tas das velhas) de nariz enfiado dentro da minha habitação a comentá-la... porque ainda a não tinham visto depois das obras...

a bem da minha sanidade mentalóide, resolvi ignorar ao invés de abrir a geleira e lhes atirar com os três tomates chucha que vinham congelados...

bem, e para completar, há já quem quase jure a pés juntos que euzinha sou a nova arquitecta do gabinete técnico... obviamente, uma 'ta da velha também...

ah, meus amores, e consegui dormir com a porta da rua aberta... vá lá que ninguém resolveu ir espreitar de noite... que eu saiba...

sai um pastelinho de bacalhau...

terapia de grupo

Ora portantos é a minha estreia aqui, né verdade?
Achei que hoje seria um bom dia para vos deixar o meu comentário, uma vez que tem nevado ao longo da tarde. E verdade! Está um briol do caraças mas é sempre uma sensação orgásmica ver nevar, sobretudo aqui no meio da agitada Londres. Parece que tudo pára.
Bem, mas de volta a realidade… já sei que temos governo novo (aliás quero prestar as minhas homenagens ao relato de Sra Dra Raites) desta vez de esquerda… pois está bem, abelha! Eu por mim acho que vêm todos do mesmo sitio e vão todos para o mesmo… p’ó caralho!
E tenho dito.

domingo, 20 de fevereiro de 2005

Ah... e tal!

Ora bem, parece que temos um novo primeiro ministro.
Eu até simpatizo com o sr., mas agora tou ali a vê-lo na televisão e estou quase a mudar de ideias. Perguntam vocês porquê, ok, não é preciso, eu explico, está mal vestido!
Passo a descrever. Casaco castanho, gravata vermelha, camisa branca, agora a Sofes vai vir aqui aos comentários e dizer "mas tu não gostas de castanho", pois é verdade, e ainda mais incrivel, podem aparecer coisas como "mas qual é o mal do castanho com o vermelho?!". Se há quem use cor de rosa e vermelho, porque não o castanho... afinal não fez mal a ninguém.
Claro que os meus gostos são bastante discutíveis, na sua maioria são maus, fim de discussão, mas isso já eu sei.
Continuando, a vestimenta do filósofo grego não ficava nada atrás da farda do grupo de forcados de Almeirim. Sim, é triste, mas é verdade, foi o que me fez lembrar. Falta-lhe claro o barrete de campino, porque eu desconfio que a faixa à cintura e meias brancas estão presentes, porém ocultas pela mesinha para o discurso.
Bem, esperemos que numa proxima aparição (isto soa uma bocado a Fátima, mas não faz mal) o traje seja diferente, eu da minha parte gostaria de o ver de jardineira verde, tal como os eficientes funcionários da EMEL, mas a ver vamos.


sai um pastelinho de bacalhau...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2005

londres ainda resiste... (friday)

...e o benão ainda está de pé, contra todas as previsões. é vê-lo lá no seu poiso, todo engalanado, aparentemente imune à passagem do furacão Belinha por Londres.
sim, aparentemente. porque, e isto vem de fonte segura, o benão tem estado com um toque roufenho nos últimos dias, sinal de que a vaga canalhona sempre fez mossa. mais umas visitinhas dos ilustres membros desta ordem e o gajo bem que vem abaixo...
pois, cá estou eu para fazer o relato do périplo que foi encetado nos últimos dias em Londres pelos "residentes" e las muchachas visitantes.

comecemos pelo início como de costume. sexta-feira, chegada das mui nobres visitas ao aeroporto de Heathrow (incrivelmente o avião até chegou a horas e se bem me lembro, até antes da hora. realmente coisa rara e nunca vista, ou melhor, para português ver) e a primeira peripécia (nem era dia se não houvesse nada de estranho a passar-se...). a compra dos bilhetes de metro (ou tubo para os amigos...). o que é que eu, no alto da minha ignorância de quem pensa que por estar cá há uns mesitos já percebe alguma coisa do que se passa por aqui, pensei? qual ir para a fila para comprar os bilhetes, estão aqui as máquinas automáticas mesmo à mão. primeira máquina, não dá troco (obviamente a quantia exacta para pagar 2 bilhetes tinha feito uma retirada estratégica da carteira uns momentos antes...). segunda máquina, não dá troco (e curioso, também não aceita as pondas do Banco da Escócia...). pronto, lá me resignei a ir para a máquina que aceita cartões de crédito. naquela fracção de segundo em que me acerco da fila para a máquina, um belo dum osga com ar de senhor de colarinho branco mete-se à minha frente. tudo bem, eu até sou um gajo pacífico e não liguei (continuei a saltar à corda...neste caso, a pôr a conversa em dia). o osga compra o seu bilhetinho e arruma-se para o lado. eu chego-me à frente e eis que não quando vejo uma mensagem aterradora no visor da máquina. atrevo-me a dizer demoníaca, porque eram letras brancas em fundo vermelho. pura e simplesmente isto: Out of order...

'ta da máquina... lá acabámos na fila para comprar bilhetes...

bilhetes comprados, chega o metro, entra para o metro, viagem até à minha humilde casinha para largar a tralha antes de ir para a borga com o outro "residente". para os próximos visitantes, a minha casa não tem que enganar, é aquela com toneladas de aço na forma de andaime à volta de todas as paredes. pelo menos durante 20 semanas, porque isto aqui há que levar as coisas com calma.

as visitas me dirão o choque que sentiram quando avistaram a minha casa primeiro e, pior que isso, o meu quarto. podem ser sinceras que eu não me importo. pena que a sessão de fotos na minha casa não se tenha desenrolado, caso contrário, estaria já aqui uma amostra da "espelunca".

adiante. next stop, o farol. ou para aqueles que não estão familiarizados com o calão de Londres inventado pelos canalhões residentes, a catedral de Westminster. o ponto de encontro de eleição cá do sítio, convenientemente localizado perto da Wigram House, poiso do Hugo (Bacalhau à Brás, Castanholas, Carraspana, depende dos dias...). depois do reencontro, a partida para ir degustar a cozinha refinada dos osgas, num local de culto para nós (afinal de contas, fomos lá uma vez!), um pub chamado "The Frenchman and the Green Horn" ou "The Greenman and the French Horn"... nunca sei qual das hipóteses é a correcta. deve ser a primeira.

pronto, o resto da noite dispensa relato. "boa" comida (comida de pub formatada, mas é fixe!), umas jolas a acompanhar e a ausência do costume...

sai um pastelinho de bacalhau...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

uma posta bem malcheirosa...

pois é, eu até tinha prometido a mim próprio que não iria chafurdar nesse pântano pestilento que é a campanha eleitoral em Portugal, mas como um bom político vou quebrar essa promessa...
tudo porque, mesmo à distância, não consigo deixar de ficar chocado com as ideias/propostas/desvarios (ou falta deles...) dos nossos supostos representantes. a sensação com que fico é a de que vale tudo para que as pessoas "botem o boto" no partido XPTO.
desde insinuações acerca da vida pessoal e preferências sexuais de um dos candidatos (triste porque mostra várias coisas acerca do nosso país. primeiro, que o bom velho hábito de se meter na vida dos outros é geral e não escolhe classes sociais; segundo, o facto de alguém na política ser conotado como sendo homossexual parece levar à perda de votos; terceiro, a aparência é preferida à competência) até ao insulto puro e simples.
discutir os verdadeiros problemas é que é mais difícil...

tudo isto para chegar à maravilhosa conclusão de que, caso estivesse em Portugal, muito provavelmente votaria em branco. não por não me interessar pela política (caso contrário não iria votar...), mas por não me rever em nenhum dos candidatos. isto porque alguns dos políticos mais carismáticos estão fora de cena, desinteressados no poder ou em partidos sem expressão (Vitorino, Louçã e Garcia Pereira, respectivamente e independentemente das convicções políticas...). só mesmo o Sócrates se safa no meio dos restantes, mas esse peca por não concretizar nada daquilo que pretende fazer depois de ganhar as eleições.

sim, porque a verdadeira questão dia 20 é saber se haverá ou não maioria absoluta do PS... e saber se é desta que nos livramos do Santana. sim, porque o Paulinho das Feiras sabe bem ziguezaguear no limbo da política que é o "centro"...

resumindo, votem!

sai um pastelinho de bacalhau...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

fronteira, esse mito que, pasmem, não fica na fronteira

ah, pois é...
depois de dias infindáveis a ressacar sem a minha dose diária de net, cá me infiltrei no posto público. sim, porque apesar de, supostamente, dever ter rede no local de trabalho, há que fazer jus às maravilhas do funcionalismo público e dos seus não menos louváveis técnicos informáticos... os computadores bem que podem dar o berro, que chuchamos no dedame.

mas, e desabafos à parte, não posso deixar de comentar o tão afamado horário das 9 às 17. bem, no meu caso é das 9 às 17.30, com horita e meia de almoço, o que me dá mais que tempo para dar largas à imaginação na cozinha. até trouxe uma prenda de anos vossa, de há umas eras atrás - um livro de cozinha vegetariana. em nove meses de gestação estagiária devo ter tempo para experimentar quase tudo, substituindo este ou aquele ingrediente mais estapafúrdio por qualquer coisa que se venda ali no supermercado primavera, um sucedâneo do maravilhoso dia. retomando a questão do horário: eu nunca vi (bem, talvez considerando a excepção dona irene) nos nossos meios tanta pontualidade no horário de saída! ainda não são 17.35 e já estão as portas da rua trancadas... e depois queixam-se que os projectos para as candidaturas têm que ser para ontem e que isso leva a um acumular de incorrecções em pastas e pastas de papel que, na prática, ninguém lê, mas que são burocraticamente obrigatórias...
estou para ver quando manifestar que as minhas idas ao campo, para os levantamentos de fauna, não se enquadram no horário maravilha... como ali ninguém percebe de, passo a citar, animaizinhos, deve cair a casa... mas a seu tempo comentarei.

e pronto, às portas do meu primeiro fim-de-semana fronteirense, conto dar uma vista de olhos na área de estudo (cuja finalidade será a realização de uma proposta para área protegida - isto até soa bem no currículo) e outra no rally que passa por aqui domingo.

ah, e tenho uma casa muito gira com espaço para vocês todos :)

um grande bem haja!

sai um pastelinho de bacalhau...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2005

As nossas Pop-Stars

Andava eu a passear pelo ciber espaço, assim num misto de capuchinho vermelho que se passeia pela floresta e político em campanha que anda pelas feiras e mercados, quando de súbito encontrei uma digna homenagem a dois grandes mitos do nosso mundo, e quiçá do universo. Não, não é o Elves, nem a ta da velha. Ora, vejam por vocês mesmos: Mito 1 e Mito 2.

Na minha opinião, a homenagem à estrela dos 70’s está um pouco redutora, uma vez que não refere o seu amigo homossexual. Toda a gente sabe que o amigo homossexual entra em todas as conversas com mais de 5 segundos. Humm, talvez o colega bioloko, não tenha tido oportunidade de manter tão longa troca de ideias… era uma dúvida que eu gostava de ver esclarecida, mas cá fica minha referência.

Passando para o senhor das barbas, praticante de modalidades de bolso, a eterna questão mantem-se, para quê que ele serve? Eu vou tentar adiantar algumas hipóteses: 1- para chatear, 2- para chatear ou 3- para chatear. Fico à espera de outras teorias, e até dou uma ajudinha, “para chatear” é também uma boa teoria. Porém, quem trabalha na cimenteira do Campo Grande conhece algumas variantes, que podem levar ao utópico pensamento “Ele tem uma função”, são elas, o dilema da chave do biotério, a saga dos caixotes das mudanças e finalmente o épico “onde é que ele está?”. Até o Wally é mais fácil de encontrar.

Muitas outras personagens do admirável mundo fculiano são dignas de respeitosas dissertações, mas agora não me apetece continuar, e aliás, tenho mais que fazer!



sai um pastelinho de bacalhau...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2005

sai uma migração para a mesa do canto

contagem decrescente para fronteira.

alguma sugestão de material que me possa salvaguardar a parca sanidade mental que ainda subsiste nesta amostra de cérebro?
(desde que descobri o cabelo loiro, que não mais recuperei a auto-estima...)

sai um pastelinho de bacalhau

O meu primeiro cagalhao...

O que??? Nao se pode dizer estas coisas aqui?!?!?! Peco mil desculpas, nao sabia, mas agora ja fiz...
Bem, tendo ja dado cabo da minha primeira contribuicao para a terapia de grupo, vamos a ver se salvo a honra do convento...
Descobri hoje o segredo para aumentar a longevidade (mantendo a actividade e independencia fundamentais a uma existencia digna...). Ou melhor, nao descobri, foi-me explicado. Assisti a uma conferencia intitulada: "Old, Cold, and Hungry: Worm Tricks for a Longer Life". A famosa minhoquinha C. elegans mostra-nos que a restricao calorica lhes aumenta a esperanca media de vida em cerca de 100%. Estudos em humanos indicam que uma reducao na ingestao de calorias para cerca de 60% da dieta "normal" (a reducao e' em calorias, nao em quantidade de comida), aumenta consideravelmente a esperanca media e a qualidade de vida. Se nao gostam da ideia de passar fome constantemente, ha um estudo, em humanos, que mostra que uma dieta em que se alternam dias de jejum total com dias de consumo normal de alimentos e' tao ou mais eficaz no aumento da esperanca de vida como a restricao calorica. Numa outra experiencia com a minhoquita (hmmm, vou deixar passar esta...), reduzir a temperatura a que elas vivem (de 25C para 15C) aumentou a vida de uma delas ate aos 103 dias (normalmente vivem 20-25 dias)!
Portanto, canalhoes... toca a emigrar pro Polo Norte e a comer dia sim, dia nao. O meu novo lema e' "OLD, COLD AND HUNGRY". Viva o conforto!

sai um pastelinho de bacalhau

terça-feira, 1 de fevereiro de 2005

Nadia Almeda AKA traveca tuga que ganhou o BB ingles...

Imaginem um canalizador e suas típicas bochechas gordas (as da cara...). Agora espetem-lhe um quilo de base na cara, batôn nos lábios, implantes mamários e ficam com uma ligeira ideia da figurinha de Nadia Almeda.

Nadia Almeda (olha que merda, nem escrever a porra do nome sabes!) é @ bel@ da traveca tuga que ganhou o Big Brother inglês, @ qual vi ontem pela primeira vez. "Onde?", perguntam vós e muito bem. Na TV, como seria de esperar, apresentando um programa de elevado nível cultural intitulado "Reality TV greatest moments" (uma espésse de Top +, mas sem música, sem a Isabel Figueira e o outro palhaço que só fazia número, mas com o mesmo talento na apresentação e com um conjunto de momentos dignos de causar movimentos de naúsea aos de estômago mais forte...), onde obteve um honroso 7º lugar. Merece uma salva de palmas...ou então um pano encharcado no trombil para ver se tem juízo em vez de manchar o bom nome de Portugal.

Não se queixem muito com a má qualidade da TV portuguesa. Por aqui também não é muito melhor. Ignorance is bliss...

sai um pastelinho de bacalhau