domingo, 29 de janeiro de 2006

neve!!!

ahah! não é preciso estar na terra dos osgas nem na cidade que nunca dorme para ficar c a cabeça fresquinha em floco.

nevou aqui, naquela bela localidade, e no planeta da raites :D

as pessoas ficam tão contentes, que o motorista do autocarro nem me cobrou bilhete =D


sai um pastelinho de bacalhau...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

Desgraceiras de Natal




Será que andam à minha procura? Já lá vao uns dias desde que eu fuji do manicómio!


Esquizofrenia

Os meninos prestem atençao!


Olhem, olhem seus invejosos... agora também tenho uns!



terça-feira, 24 de janeiro de 2006

o que se aprende na tv...

estava a ver o abc sexo, nesse espantoso canal que se chama tvi, e descobri que há os insectos e há os pirilampos, no que respeita à classificação por formatos de glande.

o.O


edit:
o tema deste programa era o tamanho importa?

curiosamente (ou então não...), as pessoas que responderam nas entrevistas ou as que estavam no público disseram, na sua grandessíssima maioria, que não.

aqueles que responderam de casa, sem dar a cara... a maioria tendia para o sim. mas consolem-se... a maioria era assim pouco maior que a do cavaco para a presidência...



sai um pastelinho de bacalhau...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

onde é que se desliga?

ter demasiados dados para inserir num dado intervalo de tempo e fazê-lo a partir de casa, tem algumas regalias… como não ter que me levantar de madrugada para chegar ao posto de trabalho, poder trocar os olhos em filas de números minúsculos até o sol estar suficientemente quente para dar uma corrida, ou poder perder uns instantes a olhar para a televisão enquanto se bebe um cafezinho não expresso aquecido no microondas.

e quando se olha para a televisão, excluindo os momentos de entorpecimento cerebral resultantes do estupidamente lento decorrer das novelas, corre-se o risco de aprender qualquer coisa, especialmente quando, dos quatro canais disponíveis, se foca a atenção na (passo a publicidade) 2:.

hoje estava a dar um programa, julgo que diário, chamado tudo em família, no qual se debatia o parto humanizado. ora uma pessoa como eu, que quase petrifica de pânico à palavra parto, mas cuja fisiologia já relembra que o relógio biológico está realmente a dar horas, senta-se confortavelmente a absorver a informação para quando chegar o dia de vos presentear com uns sobrinhos… não se esqueçam de ir esperando sentados, que vida biólogo de férias forçadas é o que se sabe. pormenores.

pensava eu que, depois de ter assistido (duas vezes…) a um parto num documentário sobre o desenvolvimento fetal no supracitado canal televisivo (e ter quase chorado de medo nas duas), depois de ter partilhado os meus receios de mulher com outra, etc. etc., estaria já preparada para assimilar a informação com menos sangue a fugir-me da ponta dos dedinhos. bem, e a verdade é que durante o debate fui aprendendo umas coisinhas que conseguiram superar a reacção visceral a esse momento do ciclo de vida de uma fêmea. tanto, que nem me impressionou minimamente o facto de dizerem que a epidural, facilitando a tarefa da mãe, poderia ter algumas contra-indicações no bebé. em poucas palavras, o parto humanizado defende o bem-estar e protagonismo da mãe durante o nascimento, promovendo a presença de um acompanhante, que a mulher se mexa durante o processo, que reaja consoante o instinto lho indique, que escolha a posição do nascimento e que… la pièce de résistance… tenha voto na matéria na questão da episiotomia – vulgo, incisão cirúrgica no períneo com o objectivo de aumentar a abertura vaginal durante o parto, perineotomia é a incisão do períneo e episiotomia refere-se à incisão dos pudendos. com os anos, episiotomia tornou-se sinónimo de perineotomia.

pronto, tudo estragado. não na altura, que entretanto mudei de posto da sala para frente do pc, mas quando perguntei ao santo google mais coisinhas sobre o parto humanizado e me debrucei sobre esta última temática na forma de um pdf com origem na ordem dos médicos. não demorou duas páginas em oito antes de me darem uns calores insuportáveis até ficar só de camisa ao sabor dos 15 ou 16 graus que devem estar por aqui e começar a ver tudo turvo, com a cabeça a querer arremeter-se direitinha ao chão, numa espantosa quebra de tensão e quase devolução do almoço e café como a que, há uns meses, me valeu três semanas de perguntas acerca da criança que estaria para vir das minhas coleguinhas de hidroginástica fronteirense. estou em crer que mais umas linhas e realmente caía para o lado o.O…

em laia de conclusão e para que vocês me relembrem, ou uma carga de porrada, quando o discernimento mental se tiver escavacado nas libertações de oxitocina, que a menos que não haja realmente outra hipótese:

- não quero partos marcados para dois dias antes do sr. doutor ir de férias – filho meu há-de nascer quando estiver preparado;

- não quero cesarianas;

- não quero (aposto que esta deve ser a constatação que mais depressa vai à vida) analgésicos;

- não quero, de forma nenhuma, fórceps, ventosas ou episiotomias!;

- não quero ser obrigada a estar deitada de costas durante todo o processo;

- quero ter o(s) meu(s) filho(s) nos braços assim que nascerem;

- quero ter ou o pai do respectivo ou a minha mãe ou uma amiga (é daquelas coisas que acho que só saberei na altura) comigo durante todo o trabalho de parto.

e queria muito, muito conseguir apreender a informação que procuro, tanto pela curiosidade como pela noção de que há que vencer o medo, sem me dar uma coisinha má a cada tentativa…

by the way, dói tanto porque o parto humano é o que apresenta a relação céfalo-pélvica mais estreita da natureza.



sai um pastelinho de bacalhau...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

pronto...

é agora que vamos todos bater a bota! arrependam-se pecadores! o fim está próximo!

uma baleia no rio tamisa é coisa para ser comparada a um fenómeno do entroncamento. no mínimo, entra para a história. eu cá para mim, aposto que a baleia está farta de viver e decidiu pôr termo à própria vida. e que melhor sitio para o fazer que o belo do rio tamisa? não há melhor. com suas águas de castanho límpido (quiçá devido ao facto dos porcos dos osgas despejarem as águas residuais com todos os seus resíduos orgânicos - leia-se fezes e amigos... - para o rio), não há nada que lhe resista.

enquanto escrevo estas linhas, a baleia está já a ser atacada por um exército de pensos higiénicos usados, flanqueados por preservativos fora de prazo, usados e com esmegma e, ainda (ah! o saudoso 1,2,3 e a bota botilde, na altura em que o carlos cruz não passava dum pedófilo anónimo. ou melhor, celebridade pública mas pedófilo na anonimidade. ou será que é ao contrário? enfim...), ácidos corrosivos provenientes dos milhares de roadkills que, qual aranha em sua teia, se agarram com unhas e dentes (neste caso, com queratina e... mais qualquer coisa) a um qualquer ralo desta cidade linda em que me encontro.

com esta vos deixo. um saudoso bem-haja e obrigado por serem quem são

sai um pastelinho de bacalhau...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Billy Elliot


Só tenho uma palavra: espectacular!!

Eu que não sou grande adepto de musicois e bailados adorei este musicol. Baseado no filme homónimo de 2000 conta com a participação de um elenco fenomenal, cuja escala de idades deve andar ‘a volta dos 70 anos.
Não vou chatear com críticas e descrições fastidiosas. Quero só mesmo expressar o meu agrado e satisfação por ter ido ver esta obra-quase-prima. Com uma dinâmica avassaladora, conteúdo politico, excelente dramatização emocional (sem ser lamechas) e uma grande lição de vida.
Aos locais não percam. Aos que infelizmente não vivem na cidade mais cosmopolita culturalmente falando (passo a arrogância) europeia, quando cá vierem, dirijam-se ao Victoria Palace e comprei um bilhetinho. Vale bem as 25 pondas.

E amanha o menino vai fazer uma visitinha ‘a Escócia. Depois posto as novidades. E quem sabe se não tiro uma foto de kilt… e’ melhor não, não se vá ver qualquer coisa a mais…

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

Xocorro, eles andem ai...

Ai ai... os freaks andam à solta em Londres...
Decidi ir passar este fim de semana a Londres, para ver se relaxava, e deparei-me com isto: aspirantes a punks, voodoo masters, dinossauros... até apareceram orsios e rinocirontes, mas eu salvei o Paulo mesmo a tempo...

A loucura começou numa festa de despedida de uma amiga do Hugo que vai passar 8 meses sozinha na Ásia (depois diz que tiveste azar e tens um andar novo...)... onde estavam os paizinhos e alguns amigos, mas ninguem que o Hugo conhecesse. Felizmente arranjamos a desculpa que tinhamos outra festa e acabamos em Stockwel.
No dia seguinte andei nas compritas com o Paulito pelo Ikea... depois fomos lanchar a casa do Huge (waffles com chocolate derretido, uhm) e tivemos o prazer de conhecer o "5 against 1"! À noite fomos a um jantar com mais 16 tugas e um belga, e alguns tiveram direito a prendinhas... o Hugo recebeu uma bela Voodoo doll e o Paulo uma coleira com espinhos, para que pudesse expressar o pitbull que tem dentro de si! E despues, disco... que diga-se de passagem era uma bela merda... estes osgas não sabem o que é diversão nocturna. Quem vai a Londres e não anda num night bus, então é porque não conheceu Londres! Oye, até deu para dormir uma soneca até casa!
No último dia fomos ao Natural History Museum, onde fomos atacados por um sem número de criaturas... devem saber que somos biólogos...

E pronto, foi um fim de semana bem passado, mas desta vez ninguém levitou, temos pena!

Em breve publicaremos uma canção sobre a canalhada... se pedirem com jeitinhos depois cantamo-la para vocês!

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

latest job... interviewed

correndo o risco de presunção que alguém poderá querer saber o que esta alminhinha pensa acerca de A, B ou C, hoje vou vestir a pele de pseudo-cronista, jornalista, escritora, desempregada-das-que-contam-para-as-estatísticas-há-dois-meses e ainda! sem-vontade-de-dar-cabo-do-bicho-papão-debaixo-da-secretária, tese. em linguagem vernácula, para, simplesmente, opinar. ou quase, que de certeza que perco o fio à meada algures no decurso desta demanda.

para começar podia ter escolhido outro sítio que não uma delirante viagem de metro para recolher as primeiras amostras de texto e, especialmente, podia ter feito um esforço maior até encontrar o ecoponto mais próximo e libertar-me da carga plástica em formato meio litro que trago a passear comigo desde madrugada.
bem, enquadramentos de desconforto na execução da tarefa à parte, tenho a comunicar que encontrei um emprego. não um trabalho, que é excessivamente puxado, mas assim uma coisinha leve, que se realiza de vez em quando, e que tem a cobertura de chocolate de quebrar a rotina, já que cada encargo a desempenhar ocorre num local diferente... ora pois bem, de há uns dias para cá, sou entrevistada. é claro que também não pagam nem nada, mas também só tenho que cumprir o horário uma vez em cada ponto. tipo prova de orientação ou peddypaper, no qual há a imensa oportunidade de conhecer pessoas novas... os potenciais futuros patrões, claro, que os competidores vestem aquele ar circunspecto de rivalidade silenciosa e nem tugem nem mugem. francamente, não estou com por demais interesse em incrementar os conhecimentos, mas não evito a observação curiosa de le gôut des autres. do visual, por exemplo. é nestas alturas em que a ideia há muito enraizada de que os clássicos não são para mim toma proporções palpáveis só suplantadas pelo betinho look de matar baratas ao canto da sala.
depois, há nas entrevistas pormenores curiosos, como o concuros para a peta mais convincente de que este é, SEM DÚVIDA ALGUMA!!!, o trabalho / emprego / escravidão da minha vida em tom babado de sim, sr. presidente que lhe engraxava as botas com esta saliva que o ácido do estômago há-de degradar. ou as subtis questões para indagar se resistirás à tentação de correr atrás das saias de uma oportunidade de sonho daqueles tipo euromilhões na tua área de formação. pronto, é nesta que eu me estampo, com as minhas revolucionárias e pouco realistas ideias de que o mundo ainda pode ser mudado e no qual ainda não aprendi a dissimular as reais convicções em prol do vil metal. não é em vão que tdoso os psd's que conheço me acusam de ser bloquista. que infâmia... ainda assim, parece que o meu à vontade sorridente (não, não é da ganza que essa nunca funcionou lá muito bem no meu cérebro...) deixa boas recordações, pelo que não desanimo já.

by the way, até ao fim do mês tenho trabalho :) haja dados para inserir nos locais onde defendem bem os nossos interesses extra-concurso!


sai um pastelinho de bacalhau...

domingo, 8 de janeiro de 2006

Travadinha de Natal

E pronto, decidi eu tomar a iniciativa de publicar aqui algumas provas do encontro canalhão de Natal, onde as travadinhas sucederam-se a um ritmo mais alucinante do que óleo a escorrer de rabanadas e canela a entranhar em massa de grão recheando azevias.


Ok, podem-me acusar de egocentrismo, mas decidi por a minha imagem de levitação.
-Ah, és magro e tal!...
-Não, desculpa, levitei.

Cá fica a prova...