He's comming to the kitchen

Ora pois como há muito não se passava nada de extraordinário, eis senão quando, depois de chegar de uma animada e bem recheada festa em jeito de celebração pelo fim da larica ramadiana, o insólito desce a terra.
Tudo se passou por volta da meia-noite e meia, pouco depois de me ter transformado em abóbora. Cheguei a casa, abri a porta de mansinho e subi as escadas. Vi um vulto a correr para a casa-de-banho. Dirigi-me ‘a cozinha e deparei-me com um dos cadeirões mesmo chegado ‘a televisão que por acaso estava ligada mas não transmitia nada pois o satélite estava desligado. Estranho, podem pensar. Pois em pensei o mesmo. Só que o espanto depressa deu lugar ao espasmo de horror quando mesmo a meus pés, aliás ate’ ia pisando, estavam pequenas poças de ... meita!! Pois não e’ que o meu flatmate se tinha estado a divertir... sozinho. Isto de ter flatmates adolescentes com as hormonas aos saltos não da jeito nenhum!
Quando recuperei do meu estado de choque, ouviu-o a sair da casa-de-banho.
-Que faço? -pensei.
Aqueles segundos foram longos deixem que vos diga. Corri para o meu armário para ficar de costas para aquele filme porno-thriller enquanto o moço, de papel higiénico em riste, limpava o rasto de ejaculativa depravação.
Bem, ao menos já sei porque e que o chão da cozinha estava peganhento...