A festa de anos do Hugo, se os canalhões já se conhecessem há 30 anos (e se por acaso todos já tivessem nascido nessa altura).
Quem foi a lambona que apagou as velas?
segunda-feira, 23 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
Eh lá, o que é que se passou aqui no estaminé?
Está todo fashion... palpita-me que teve mão de artista...
quarta-feira, 11 de março de 2009
E o Oscar para melhor performance xenófoba vai paaaara...
Nunca tinha sido preciso mas o dia chegou. Ao fim de 3 anos, pela primeira vez, a necessidade de ir ao médico no estrangeiro foi mais forte que a falta de vontade. A auto-medicação foi infrutífera por isso nada como render-me às evidências.
Uma vez que nunca me tinha registado com nenhum médico aqui tentei o passo que me pareceu mais lógico: o Health Center do campus.
"Ah, a menina precisa de se registar primeiro. Preencha lá aqui este formulariozinho e depois marcamos a consulta".
Para além das perguntas básicas sobre o meu historial clínico, outras havia (no mínimo curiosas) que não deixavam dúvidas que estava em Inglaterra: "How many pints do you drink per week?"
Contudo, a pérola estava guardada para o fim sob a forma da pergunta nº13:
"Ethnicity - 1. White English; 2. Asian; 3. African ou então 4. I rather not say"
Lovely...
Já estou como o Hugo... Nem sei por que é que ainda me surpreendo...
Uma vez que nunca me tinha registado com nenhum médico aqui tentei o passo que me pareceu mais lógico: o Health Center do campus.
"Ah, a menina precisa de se registar primeiro. Preencha lá aqui este formulariozinho e depois marcamos a consulta".
Para além das perguntas básicas sobre o meu historial clínico, outras havia (no mínimo curiosas) que não deixavam dúvidas que estava em Inglaterra: "How many pints do you drink per week?"
Contudo, a pérola estava guardada para o fim sob a forma da pergunta nº13:
"Ethnicity - 1. White English; 2. Asian; 3. African ou então 4. I rather not say"
Lovely...
Já estou como o Hugo... Nem sei por que é que ainda me surpreendo...
terça-feira, 10 de março de 2009
Só uma palavra, ou melhor duas, Valha-me Deus!
Numa passeata por blogues deparei-me com esta pérola que muito me poderia levar a comentar. No entanto acho tão triste que me abstenho de qualquer desabafo a não ser que, e não sei bem porquê, ainda me surpreendo.
Este é um excerto de uma entrevista de Monsenhor Luciano Guerra, reitor do Santuário de Fátima, à Notícias Sábado (suplemento do DN), de 6.10.07, página 18.
Isso antigamente acontecia de igual modo. As pessoas eram talvez hipócritas...
Mas hoje ainda são mais. Os divorciados passam por períodos imensos de hipocrisia antes de consumar o divórcio.
Havia vidas desgraçadas quando não existiam divórcios...
Havia e hoje também há. E agora até há mais. No tempo em que não havia divórcios, havia situações bastante dolorosas, mas a pessoa resignava-se. A mulher dizia: calhou-me este homem, não tenho outra possibilidade, vou fazer o que posso. Ao passo que hoje as pessoas querem safar-se de uma situação e caem noutras piores.
Na sua opinião, uma mulher que é agredida pelo marido deve manter o casamento ou divorciar-se?
Depende do grau de agressão.
O que é isso do grau de agressão?
Há o indivíduo que bate na mulher todas as semanas e há o indivíduo que dá um soco na mulher de três em três anos.
Então reformulo a questão: agressões pontuais justificam um divórcio?
Eu, pelo menos, se estivesse na parte da mulher que tivesse um marido que a amava verdadeiramente no resto do tempo, achava que não. Evidentemente que era um abuso, mas não era um abuso de gravidade suficiente para deixar um homem que a amava.
E continuando com a “palavra de Deus”… (esta semana)
Tem nove anos e desde os seis que era violada pelo padrasto, mas o caso só foi conhecido quando ela se queixou de dores de barriga. No hospital no interior de Pernambuco descobriu que estava grávida de gémeos. Os médicos não hesitaram em optar pelo aborto, face ao risco de vida que corria. Mas esse aborto acabou por gerar polémica, com o arcebispo de Olinda e Recife a excomungar todos os envolvidos, incluindo a mãe da menina, e o Presidente Lula da Silva a criticar a Igreja Católica. Um facto raro por parte do Chefe do Estado brasileiro, que é católico assumido e sempre fez questão de manter as melhores relações institucionais com a Igreja. O caso está a desencadear uma tempestade política e já chegou a ter ecos no Vaticano.
(…)
O pai da menina, evangélico, tinha-se mostrado contra. O padrasto, que se encontra detido e arrisca agora uma pena de 15 anos de prisão, não está abrangido: "Ele cometeu um crime enorme, mas não está incluído na excomunhão. Foi um pecado gravíssimo, mas, mais grave do que isso, sabe o que é? O aborto, eliminar uma vida inocente", enfatizou o arcebispo, que comparou o procedimento ao Holocausto.
In Diário de Notícias
sexta-feira, 6 de março de 2009
porquê murphy é lei e não teoria #1
para variar, hoje consegui acordar sem demasiada dificuldade, não me atrasar demasiado no processo de tirar ramelas, trocar o pijama por outro trapo aceitável no regime laboral dentro do drama que é abrir o roupeiro cheio de coisas penduradas e pensar não tenho nada que vestir, fazer a cama (sim! pq ainda há quem a faça...) e a caminho da cozinha ir relembrando a mistela que constituirá o meu almoço e que atirarei para o tupperware - daqueles novos, que vão ao microondas sem que as respectivas tampas derretam.
eis então que o surreal acontece e murphy, na sua omnipresença deística, mostra o alcance da sua lei.
saga em busca do ovo cozido desaparecido, peça em três actos
#1 o problema: o meu ovo não está onde o deixei (qualquer alembradura relativa ao império dos sentidos é, apenas e só, fruto das vossas mentes menos castas). virei o frigorífico do avesso e nada. olhei para a zona dos ovos crus e pensei como é que raio distingo um ovo cozido dum cru? e vai de pegar num da ponta e quebrar a casca na zona onde esta não está colada à membrana interna. (by the way, é assim que se põe um ovo em pé e foi assim que colombo arranjou quem lhe pagasse as barcaças para se pôr ao fresco até à américa do sul. dizem) claro que esse ovo estava cru.
#2 desenvolvimento: mãe, mexeste-lhe? pois claro que não! (recorrendo à antítese de forma, a síntese é o melhor desenvolvimento que poderia existir neste particular)
#3 desenlace: ah... vê lá junto aos ovos crus, naquela zona assim assim... et voilá!
resultado - dois comboios perdidos
+ um em traffic issues
trama: quem carrega o meu passe?
sinopse - na prática qualquer MB serve, afinal estamos no país em que tudo (ou quase) se faz (ou fará) por multibanco. na prática, podem constatar-se sérios avanços em termos de inteligência artifical das ATM.
#1 o poder adivinhatório: o utilizador insere o seu cartão na ranhura que lhe compete e, ainda antes de sequer digitar o seu código, é informado de que a operação que pretende não poderá ser realizada. pessoalmente, se me é permitido, acho isto um avanço genial ao nível da domótica, mas ainda melhor, já que responde às questões do utilizador sem qualquer programação prévia através da leitura da frequência de pensamento do mesmo. dado que ainda não chegámos à era do chip (se bem que não me lembro dumas 2 horas do dia de ontem...), acho isto espantoso!
# o sarcasmo: dentro das emoções humanas, considero esta produto de um certo refinamento de personalidade, já que, ao invés de sentimentos em bruto como o ciúme, esta requer algum grau de processamento racional das situações. ora, e porque para chegar ao local de trabalho, precisava do dito passe funcional para que não ficasse retida nas portinholas do metro, empreendi marcha até ao MB mais próximo. nesse, todo o processo decorreu, coloquialmente, sem espinhas. cartão - código - opções - tirar MB - inserir passe - opções - ok... de momento não é possível realizar a operação pretendida. ...
vá lá que me deixou levantar o montante necessário à aquisição do passe numa bilheteira.
resultados - outros dois comboios perdidos, um seguramente por ter sido o único dia desta semana em que decidi vir de saltos.
eis então que o surreal acontece e murphy, na sua omnipresença deística, mostra o alcance da sua lei.
saga em busca do ovo cozido desaparecido, peça em três actos
#1 o problema: o meu ovo não está onde o deixei (qualquer alembradura relativa ao império dos sentidos é, apenas e só, fruto das vossas mentes menos castas). virei o frigorífico do avesso e nada. olhei para a zona dos ovos crus e pensei como é que raio distingo um ovo cozido dum cru? e vai de pegar num da ponta e quebrar a casca na zona onde esta não está colada à membrana interna. (by the way, é assim que se põe um ovo em pé e foi assim que colombo arranjou quem lhe pagasse as barcaças para se pôr ao fresco até à américa do sul. dizem) claro que esse ovo estava cru.
#2 desenvolvimento: mãe, mexeste-lhe? pois claro que não! (recorrendo à antítese de forma, a síntese é o melhor desenvolvimento que poderia existir neste particular)
#3 desenlace: ah... vê lá junto aos ovos crus, naquela zona assim assim... et voilá!
resultado - dois comboios perdidos
+ um em traffic issues
trama: quem carrega o meu passe?
sinopse - na prática qualquer MB serve, afinal estamos no país em que tudo (ou quase) se faz (ou fará) por multibanco. na prática, podem constatar-se sérios avanços em termos de inteligência artifical das ATM.
#1 o poder adivinhatório: o utilizador insere o seu cartão na ranhura que lhe compete e, ainda antes de sequer digitar o seu código, é informado de que a operação que pretende não poderá ser realizada. pessoalmente, se me é permitido, acho isto um avanço genial ao nível da domótica, mas ainda melhor, já que responde às questões do utilizador sem qualquer programação prévia através da leitura da frequência de pensamento do mesmo. dado que ainda não chegámos à era do chip (se bem que não me lembro dumas 2 horas do dia de ontem...), acho isto espantoso!
# o sarcasmo: dentro das emoções humanas, considero esta produto de um certo refinamento de personalidade, já que, ao invés de sentimentos em bruto como o ciúme, esta requer algum grau de processamento racional das situações. ora, e porque para chegar ao local de trabalho, precisava do dito passe funcional para que não ficasse retida nas portinholas do metro, empreendi marcha até ao MB mais próximo. nesse, todo o processo decorreu, coloquialmente, sem espinhas. cartão - código - opções - tirar MB - inserir passe - opções - ok... de momento não é possível realizar a operação pretendida. ...
vá lá que me deixou levantar o montante necessário à aquisição do passe numa bilheteira.
resultados - outros dois comboios perdidos, um seguramente por ter sido o único dia desta semana em que decidi vir de saltos.
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