domingo, 22 de julho de 2007
A criatura do rés-do-chão
Chegando a casa de compras na mão, tal qual personagem mágica de lar, sou recebido entre palrares e gritos que me iludiam a pensar que estaria em plena floresta amazónica.
Espero em vão por um elevador que parecia parado no tempo… mais concretamente parado num qualquer andar lá mais alto do que o (oh desgraça!) rés-do-chão onde estava o mouro de carga.
Nisto, com o abrir de uma porta de ferrolho, salta uma mistura de hobbit e ogre de dentro de um (aparentemente) pacífico apartamento do rés-do-chão. Entre gritos e rugidos, tal criatura, cuja cabeça era tão grande que os olhos estavam separados por um palmo e com um corpo tal qual um pilar de mármore, avança para mim com um sorriso maléfico.
Tentei manter a fleuma, pois afinal era só um miúdo…
- O que é que este quer?
Então não é que o anormal me apanha distraído, corre para trás de mim e me dá uma sapa nas costas!
Por breves instantes ponderei em dar um bofetão no cabeça-de-abóbora…
Detive-me perante as súplicas de um velha que se desfez em desculpas. O cretino continuava a olhar para mim com ar de regozijo. O triunfo! A alegria desmesurada! O grandessíssimo filho da puta!
Lá voltou ele para a jaula. Lá subi eu uns quantos lances de escadas, pois um anormal qualquer tinha bloqueado os elevadores. Quem seria…
O que vale é que me valeu umas boas gargalhadas depois da fúria acalmar.
Espero em vão por um elevador que parecia parado no tempo… mais concretamente parado num qualquer andar lá mais alto do que o (oh desgraça!) rés-do-chão onde estava o mouro de carga.
Nisto, com o abrir de uma porta de ferrolho, salta uma mistura de hobbit e ogre de dentro de um (aparentemente) pacífico apartamento do rés-do-chão. Entre gritos e rugidos, tal criatura, cuja cabeça era tão grande que os olhos estavam separados por um palmo e com um corpo tal qual um pilar de mármore, avança para mim com um sorriso maléfico.
Tentei manter a fleuma, pois afinal era só um miúdo…
- O que é que este quer?
Então não é que o anormal me apanha distraído, corre para trás de mim e me dá uma sapa nas costas!
Por breves instantes ponderei em dar um bofetão no cabeça-de-abóbora…
Detive-me perante as súplicas de um velha que se desfez em desculpas. O cretino continuava a olhar para mim com ar de regozijo. O triunfo! A alegria desmesurada! O grandessíssimo filho da puta!
Lá voltou ele para a jaula. Lá subi eu uns quantos lances de escadas, pois um anormal qualquer tinha bloqueado os elevadores. Quem seria…
O que vale é que me valeu umas boas gargalhadas depois da fúria acalmar.
terça-feira, 3 de julho de 2007
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