quarta-feira, 13 de julho de 2005

eu e os meus amiguinhos...

bem, com a recorrência com que isto acontece atrevo-me a dizer que já se torna um clássico com amostragem significativa... qualquer dia dá-me na ideia de mudar mais uma vez de tese de mestrado para testar a probabilidade de conseguir fazer amigos entre os maiores cromos de um dado local... mas claro, isso provavelmente seria admitir para mim mesma que na biologia não me safo... o que até pode ser verdade, mas acerca do qual não pretendo debruçar-me com muita veemência por agora.

então, aquilo que tenho para partilhar convosco, deste meu desterro quentinho é o seguinte:
para contextualizar tenho a dizer que o mundo é estupidamente pequeno e que fui encontrar, nas parcas aulas de hidroginástica a que pude assistir, uma rapariga de carcavelos que, imagine-se, andou no mesmo colégio que eu e que veio desterrada para uma terrinha deste interior alentejano há uns anos.
numa saída até um dos locais mais apreciado pela dita sociedade benzoca do nosso portugal, a quinta da lameira, perto de alter do chão (sim, sim, onde a luzinha conseguiu meter o jipe a balouçar em cima dum calhau...), essa minha recente amizade contou-me o seguinte diálogo à entrada da piscina, uns meses antes.

zé (aka o bêbedo que toma conta da piscina e que diz que não gosta de biólogos):
- então, a doutora é jeitosa, hã?
paulo (o terapeuta/instrutor):
*sorrisos*
zé:
- a doutora, a bióloga!
paulo
*sorrisos*
zé:
- então, diga lá, é ou não é?!?
paulo:
- boa tarde, dora.

o.O

sai um pastelinho de bacalhau...

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