domingo, 20 de março de 2005

The Glory day!

Toda a gente tem os seus 5 minutos de fama. Bem, se calhar nem toda a gente, porque eu nunca tive os meus, nem vejo perspectivas para que tal aconteça. Mas eu até me esforço! Já andei às facadas aos vizinhos, mas nada de aparecer na TVI; construí uma escultura com forma fálica, em honra dos investidores na Bolsa de Valores do Intendente, e nada de polémica; de seguida vou escrever um livro, que releva todas as mensagens subjacente na obra desse grande artista auto-apelidado de cool blue, espero ter sucesso, esta estratégia de escrever um livro não costuma falhar.

Mas vamos lá ao que importa.

Este sábado, durante os meus banhos de cultura e deleite intelectual, vulgo leitura do Tal & Qual, encontrei a estrela que ilumina o céu canalhão.

Pois é, o blog da Inês teve direito a destaque no jornal, a isto é que se chama conquistar o mundo! Até dá vontade de dizer: eu conheço, andou comigo na escola!

Ela já a sua parte e já meteu a foto catita no post anterior.

E agora enquanto Nova York se inunda em baba, eu vou começar a escavar um buraco para me esconder. Qualquer pessoa depois de revelar ao mundo que lê o Tal & Qual toma este tipo de decisão. Ninguém consegue viver livremente quando toda a gente sabes que nós lemos o Tal & Qual todas as semanas. A Inês tentou fazer-me desistir confortando-me com a ideia que, dentro de poucos dias, alguém nos vai mostrar uma referência ao “travadinhas” no Jornal Municipal de Santa Antonieta do Monte. Mas nem isto me animou.

E assim, me retiro para o buraco que acabei de escavar, levo comigo um balde de gelado de chocolate para me ajudar a ultrapassar estes momentos. Talvez um dia consiga voltar e partilhar convosco que a Sofia costuma ler a Caras e a Nova Gente à hora do almoço, eu dizia-lhe sempre “tu não faças isso, que tu desgraças-te!”, mas ela não me ouvia, sorte a dela que ninguém sabe disto.

sábado, 19 de março de 2005

Finalmente, a fama...

A raites, na sua leitura semanal do "Tal e Qual" encontrou esta perola:




eheheh!
O Hugo teve os seus minutos de fama com o Ministro da Educacao ingles, na BBC. Aqui a gaija e' mais do nivel do "Tal e Qual"... E o melhor e' que tiveram que editar a coisa!
Como uma pagina de jornal nao me chega, fica a auto-promocao em dois sitios diferentes (sim, tb pus a foto no outro...). Digam la que os canalhoes nao estao a subir na vida?... So nos falta formar um partido politico, bora?

sexta-feira, 11 de março de 2005

'ta do blogger...

só quero deixar aqui bem clara a minha indignaão por não poder fazer comentários nos blogs deste servidor que nos alberga por debaixo do seu toldo virtual.

o que vale é que é sexta-feira, senão bem que rebentava esta merda toda...

sai um pastelinho de bacalhau...

domingo, 6 de março de 2005

O dia em que nós iamos ficando ricos!

Esta semana houve jackpot no euromilhoes. O euromilhoes é mais um jogo da santa casa cujo objectivo é levar o apostador à falência, contribuindo voluntariamente para o bem estar das criancinhas suportadas pela instituição.

Como havia jackpot, surgiu dos confins do Alentejo uma voz que sugeriu: epah, bora jogar!

Reuniam-se as tropas e cabia aqui à menina lançar a bomba para a conquista do tesouro.

Calham-se sempre as tarefas mais difíceis. Sim, tem sido assim, desde a minha performance digna de um óscar “ah, esquecemo-nos de pagar”, quando bazámos sem pagar as bebidas nos Açores.

O primeiro passo foi reunir as apostas.

A pouco e pouco foram chegando os palpites, e a variedade de meios utilizados foi impressionante, os canalhões não poupam esforços quando o objectivo é despistar o adversário. Ele foram barcos de papel, sinais de fumo, código morse, pitês, mas o que me deu mais trabalho foi o pombo-correio, lá tive que ir para a praça da figueira com um saco de milho, mas lá o apanhei.

Chegou a sexta-feira e lá fui eu registar o nosso palpite. Agora surge a pergunta, porquê só na sexta? Ora, porque me apeteceu.

Escrevi os números todos num papelinho e lá fui a pé desde o bunker até ao metro da cidade universitária. Os mais atentos agora vão perguntar, e guardaste bem o sacana do papel? Eu primeiro pensei, vou guardá-lo soutien, às vezes acontece isto nos filmes e fica giro, mas dado o meu reduzido volume mamário, qualquer papelito faria com que eu parecesse a Lolo Ferrari e dava muito mas vistas. Então achei mais sensato guardar o papel na mala, afinal tenho uma mala de gaja! Coisas surpreendentes costumam sair da minha mala, mas isso até dava outro post.

Avançando, lá fui até ao metro, preencher o boletim e tal. Estava lá a por os cruzes nos quadradinhos quando se dá A eventualidade, ou seja, o meu engano.

Nesse momento resolvi aplicar os meus conhecimentos de estatística, que me levaram a concluir, isto vai parar ao mesmo! E assim ficou.

Horas mais tarde, lá fui ver o resultado da investida canalhona sobre o adversário euromilhões.

Agora é que é a parte importante.

Lá fui eu verificar os números sempre com o espírito “isto não vai dar nada”, adquiri esta postura na última vez que participei numa expedição canalhona. Passo a relembrar as circunstâncias, objectivo: chegar ao castelo, guarda-roupa: t-shirt e calções, terreno de batalha: mato com carrasco, comandante da operação: ________ (espaço propositadamente deixado em branco, para não comprometer o Hugo).

Continuando com o que interessa, comecei a ver os números, cantarolando alegremente “um certo, trá la la, dois certos, tra la la”, e foi aí que os meus olhos se esbugalharam. Afinal, eu não me devia ter enganado!

O palpite da Guida ia dar-nos a fabulosa quantia de 9.82€, nos dias que correm, uma verdadeira fortuna! Como é que me pude enganar?!

Pronto, depois tratei de me auto-flagelar e rezar umas quantas ave-marias como penitência. Só hoje é que consegui partilhar isto convosco, pois a Guida também resolveu ajudar no castigo e deu-me uma carga de porrada. Acho que aprendi qualquer coisa, a não adulterar os palpites dos outros e que a Guida sabe partir costelas.

A minha sorte é que para próxima semana há jackpot outra vez, mas não vou ser eu a responsável pela desgraça!


sai um pastelinho de bacalhau...

Haircut day in Belinhaland

aqui fica uma ilustração desses momentos épicos...


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quinta-feira, 3 de março de 2005

Ele há destes momentos na literatura científica...

Plezueguelos et al. (2000). Atlas y Libro Rojo de los Reptiles y Anfibios de España.

Las [poblaciones de tortuga mora Testudo graeca] baleáricas pudieron ser introducidas en el siglo XIX (Barceló, 1876 – uma autêntica reliquia…) posiblemente por la creencia de que su presencia en las casas ahuyentaba a las ratas (Maoyl, 1985).

Por isso já sabem, se não querem ratas em casa, usem um bichinho destes…


Acerca de Natrix maura

Debido a la costumbre de los fenicios y cartaginenses de lanzar a las cubiertas de los barcos contrarios vasijas conteniendo serpientes para causar pánico entre los combatientes (Bruno & Maugueri, 1990), cabe la posibilidad de que fuera introducida de forma activa, o sus poblaciones reforzadas en las islas. Los ofídios preferentemente utilizaos para este fin eran víboras, pero no hay que olvidar la similitud de la culebra viperina con las víboras.

Estes jogavam no nosso nível :D

sai um pastelinho de bacalhau...

Travadinha saudosista

Ora cá estou mais uma vez. Desta para relatar como me tenho modificado desde que estou na terra dos Osgas. Se antes não passava dia sem tecer leves criticas à Terra dos Tugas, agora não perco uma oportunidade de falar do meu país.
E foi assim que há cerca de dois ou três dias enveredei pela via
“guia-turístico-que-arma-ao-pingarelho”.
Estava eu a jantar com a austríaca na cozinha a ouvir o Rei Elvas quando notei um esboço de enfado na cara da dita.
-Não gramas o Rei, gorda?!!-retorqui graciosamente, até porque ela não percebe português.
-Ah e tal…-respondeu ela.
O facto de nos últimos dias termos ouvido em alta rotação o Rei denota uma certa falta de apuro musico-estilístico por parte do espécime em estar ligeiramente enfastiado.
-‘Ta!
Foi então que a convenci a ouvir as minhas incursões dj-escas pela noite fora.
Fui à minha mala de artista e saquei de lá um rol de saudosismo que nem sequer sabia que possuía.
Ora começámos com Fausto e eu fui-lhe explicando as aventuras portuguesas por épocas dos Descobrimentos (enquanto traduzia as canções “Live&direct”), passámos para a Amália e outros fadistas e acabámos (pasmem-se!!) em cantores de intervenção, Zeca Afonso, Godinho, Zé Mário Branco, que serviram de mote para relatar a conquista da Liberdade aquando dos cravos vermelhos.
Eu ate julgava que ela estava interessada e a prestar um serviço à Pátria quando a ‘ta da gorda disse:
-Ah! Wagner? Emprestas-me?
E bazou!...