segunda-feira, 25 de maio de 2009

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

betão orgânico

Arquitectos portugueses criam material de construção que funde betão com a natureza

20.05.2009
, Luís Lago

Dois arquitectos portugueses criaram um híbrido entre betão e matéria orgânica, por onde vegetação pode nascer e crescer espontaneamente. Chamam-lhe betão orgânico e afirmam que pode reduzir os riscos de cheias e devolver os espaços verdes aos grandes centros urbanos.

"Essencialmente é um híbrido composto por betão normal misturado com terra compactada, que permite o crescimento de vegetação", explica João Ferrão, um dos arquitectos envolvidos neste projecto. O material pode ser utilizado na pavimentação de espaços exteriores, revestimentos de rampas e muros de suporte. “Não está pensado para lajes ou outros elementos estruturais de um edifício, mas tem capacidade de carga suficiente para que automóveis possam circular sem que o material perca as suas propriedades”, afirma o arquitecto.

João Costa Ribeiro, o outro criador do betão orgânico, aponta como principal vantagem deste híbrido a capacidade de absorver e reter água. "Ao longo dos anos as cidades tornaram-se progressivamente impermeáveis, aumentando com isso o risco de inundações", explica. "O betão orgânico é muito permeável e permite contrabalançar esta tendência".

O arquitecto acredita também que este material pode devolver a natureza aos espaços urbanos, cada vez mais artificiais. "A vegetação está cada vez menos presente nas nossas cidades", defende João Costa Ribeiro. “As calçadas, que permitiam uma mistura entre pavimento e área plantada têm sido trocadas por materiais de produção industrial, que separam a natureza daquilo que é artificial”. O betão orgânico será então “uma forma de fundir a natureza com o inorgânico”.

A ideia surgiu em 2003, quando a empresa de ambos, a Extrastudio, submeteu a concurso um projecto de remodelação do Father Collins Park, em Dublin, na Irlanda. Os arquitectos, inspirados na vegetação que cresce entre as rupturas do asfalto, idealizaram um modo de “misturar de forma orgânica os edifícios do parque com o resto da paisagem natural envolvente”, conta João Ferrão. “Queríamos que os caminhos que ligam os edifícios aos campos circundantes se desvanecessem ao entrar em contacto com o verde da natureza”. O projecto acabou por não vencer o concurso mas, no final desse ano, os arquitectos desenvolveram os primeiros protótipos, em gesso, daquilo que viria a ser o betão orgânico.

Em 2005, apresentaram um protótipo na quarta edição da ExperimentaDesign- Bienal de Lisboa, que nesse ano tinha o lema de “O meio é a matéria”. A participação neste evento despertou a atenção para o projecto e rapidamente começaram a ser contactados por inúmeros interessados no material. “Desde arquitectos paisagistas até empresas com intuitos mais comerciais, todos nos pediam quantidades enormes de betão, até 10 mil metros quadrados”, conta João Ferrão. As propostas chegaram “da Alemanha, Inglaterra, China, Brasil, mas acima de tudo dos Estados Unidos e da Europa do Norte.” As finalidades que cada um dos interessados queria dar ao material também eram bastante distintas. “Pediam-nos de tudo, desde parcerias para desenvolver betão com cinzas incorporadas na Coreia do Sul, até utilizações verticais em fachadas de edifícios.”

No entanto, os arquitectos viram-se obrigados a recusar todas estas propostas ambiciosas, pois não tinham ainda os meios para produzir quantidades tão grandes de betão. “Somos arquitectos, obviamente que produzir materiais não estava, na altura, dentro das nossas competências”, diz João Ferrão.

O projecto ficou esquecido durante algum tempo até que, em 2007, a empresa portuguesa AMOP propôs uma parceria para desenvolver o material. Depois de vários protótipos e testes, o material será finalmente aplicado no pátio de uma casa desenhada pelo arquitecto Gonçalo Byrne, inserida no projecto Vila Utopia, em Carnaxide.

Apesar de já terem o primeiro cliente, os arquitectos ainda estão a estudar qual a melhor forma de comercializar o material. “Estamos a discutir com a AMOP se o material será um produto de luxo ou algo que seja produzido em massa”, diz João Ferrão. Os arquitectos tendem mais para a segunda alternativa, mas colocam algumas reservas. “Tememos que, caso o betão orgânico seja vulgarizado, comece a ser mal aplicado”, esclarece João Costa Ribeiro.

O arquitecto receia que o material tenha o mesmo destino que as grelhas de enrelvamento, estruturas de betão que também permitem o crescimento de vegetação no seu interior. “É um produto com potencial, que pode ser aplicado de forma semelhante ao nosso, mas muitas vezes reparo que é utilizado de forma errada”, diz. “Há estacionamentos de centros comercias que, por se localizarem em reservas ecológicas nacionais, precisam de grelhas de enrelvamento. Mas este material exige manutenção a longo prazo, é preciso que a vegetação seja regada e tratada. Essa manutenção é normalmente esquecida e, ao fim de algum tempo as grelhas tornam-se em nada mais do que betão com terra batida no meio. O betão orgânico é um material muito mais complexo e necessita também de um maior cuidado.” Mesmo com estas incertezas sobre o futuro do produto, os arquitectos acreditam que o material estará disponível no mercado ainda este ano.

terça-feira, 19 de maio de 2009

segunda-feira, 18 de maio de 2009

quinta-feira, 14 de maio de 2009

parabéns, raites :D

foi ontem, mas esta pérola é para depois do teu exame =)

terça-feira, 12 de maio de 2009

o jeito que dá a humanidade estar alienada III


Meio milhão de visitas deixou Dolce Vita sem condições


O maior centro comercial do País, o Dolce Vita Tejo, recebeu, desde a sua abertura ao público, na quinta-feira, até domingo, cerca de 500 mil pessoas. O dia de maior afluência foi o domingo, em que se registaram mais de 150 mil visitantes, soube o DN junto de fonte oficial do centro comercial. Uma "invasão" que gerou alguns problemas ao nível do estacionamento, restauração e serviços sanitários deste espaço, situado no Casal da Mira, no concelho da Amadora.
"Há mais de 12 anos que a abertura de um centro comercial não despertava tamanha emoção e curiosidade em Portugal, pelo que poderemos considerar que a forte afluência que temos registado é uma consequência deste cenário", refere a mesma fonte.
in Diário de Notícias


segunda-feira, 11 de maio de 2009

o jeito que dá a humanidade estar alienada ii

Torturas By José Saramago

Que eu saiba (mas eu sei muito pouco) nenhum animal tortura outro animal e menos ainda um semelhante seu. É certo que se diz que o gato sente prazer e se diverte à grande, a atormentar o rato que acabou de lhe cair nas unhas e que só virá a devorar depois de lhe haver moído bem as carnes numa forma particular de maceração, mas os entendidos nestas matérias (não sei se os entendidos em gatos ou em ratos) afirmam que o felino, como um requintado “gourmet” sempre à procura das cinco estrelas cinco, está simplesmente a melhorar o sabor do manjar por via de um inevitável rompimento da vesícula biliar do roedor. Sendo a natureza tão vária e diversa, tudo é possível. Menos diversa e vária, ao contrário do que geralmente se crê, é a natureza humana. Torturou no passado, tortura hoje e, não tenhamos dúvidas, continuará a torturar por todos os tempos futuros, começando pelos animais, todos eles, estejam domesticados ou não, e terminando na sua própria espécie, com cujas agonias especialmente se deleita.

Para aqueles que teimam na existência de algo a que, com os olhos em alvo, se atrevem a chamar bondade humana, a lição é dura e muito capaz de lhes fazer perder algumas das suas queridas ilusões. Acaba de ser trazido ao conhecimento da opinião pública um dos mais demenciais casos de tortura que poderíamos imaginar. O torturador é um irmão do emir de Abu Dhabi e presidente dos Emiratos Árabes Unidos, um dos países mais ricos do mundo, grande exportador de petróleo. O infeliz torturado foi um comerciante afegão acusado de ter perdido um carregamento de cereais no valor de 4000 euros que o xeque Al Nayan (este é o nome da besta) havia adquirido.

O que se passou conta-se em poucas palavras, já que um relato completo exigiria um livro de muitas páginas. A gravação do vídeo, de 45 minutos, mostra um homem de chilaba branca golpeando os testículos da vítima com uma aguilhada eléctrica, dessas que se usam para tocar o gado, que depois lhe introduz no ânus. A seguir verte-lhe sobre os testículos o conteúdo de um isqueiro e pega-lhes fogo, lançando depois sal sobre a carne queimada. Para rematar, atropela várias vezes o desgraçado com um carro todo-o-terreno. No vídeo pode ouvir-se os ossos a partirem-se. Como se vê, um simples capítulo mais da ilimitada crueldade humana.

Se Alá não toma conta da sua gente, isto vai acabar mal. Já tínhamos a Bíblia como manual do perfeito criminoso, agora é a vez do Corão, que o xeque Al Nayan reza todos os dias.

daqui

sexta-feira, 8 de maio de 2009

descubra as diferenças


Aonyx cinerea

Cartaz da EDP

Clip promocional - brilhante subversão da realidade

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O jeito que dá a Humanidade estar alienada I

Dá que pensar a quantidade de manipulação que anda por aí. E não só nos média...
Começa a ser urgente abrirmos os olhos!


Seven - not 159 - swine flu deaths in Mexico
06 May 2009
How many people have died from swine flu so far? If you believe what you read in the newspapers, you might think around 159 people have died in Mexico from the H1N1 virus. They haven’t – it’s just seven.
Both the World Health Organization (WHO) and Mexico’s own health minister Jose Angel Cordova have confirmed the figure. The WHO’s Vivienne Allan, from its patient safety program, says: “Unfortunately that (150-plus deaths) is incorrect information and it does happen, but that’s not information that’s come from the World Health Organization. I repeat, the death toll is seven and they are all from Mexico.”
Since her announcement, the first American citizen has died, but it’s hardly the stuff of a pandemic. Nonetheless, the WHO has now elevated swine flu to a ‘phase five’ pandemic, where there has been human-to-human spread in at least two countries.
Despite the facts, the UK government’s health officials have predicted that up to 750,000 Britons could die in a flu pandemic, and its health minister, Alan Johnson, has told the House of Commons that there have been 89 deaths from the virus in Mexico, so he’s off by a factor of 12.
Unless you’re a drug company, you have to wonder why governments – and the media - are acting so irresponsibly. If you’re interested in a conspiracy theory, look no further than Indonesia and its health minister Siti Faldilah Supari who says she has not ruled out the possibility that the H1N1 virus is man-made.

in What Doctors Don't Tell You